O Grupo de Trabalho da Agricultura dos BRICS deu início à sua primeira reunião técnica presencial durante a presidência brasileira, em Brasília-DF. O encontro, que ocorre até a próxima sexta-feira, tem como foco principal o fortalecimento das mulheres rurais e da agricultura resiliente.

Coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em parceria com outros órgãos, como o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), os debates visam discutir questões importantes relacionadas à produção de alimentos e segurança alimentar global.

Durante a sessão inaugural, o secretário-executivo adjunto do Mapa, Cleber Soares, ressaltou a importância dos países do bloco na produção de alimentos e na segurança alimentar global. Ele destacou a relevância do compromisso de cooperação agrícola, segurança alimentar e desenvolvimento sustentável.

Além disso, as discussões incluirão temas como os preços dos alimentos, a aliança global contra a fome e a pobreza, o fortalecimento da agricultura familiar e a pesca sustentável. O fortalecimento das mulheres no agronegócio também é uma pauta importante, com a necessidade de garantir a participação equitativa das mulheres no setor.

O secretário Cleber Soares enfatizou a importância da sustentabilidade na agropecuária brasileira e colocou à disposição dos países parceiros a cooperação técnica do Brasil nesse tema. Ele também convidou os países membros do bloco a participar da COP30, que terá uma agenda robusta sobre temas de sustentabilidade e ocorrerá em novembro, em Belém-PA.

O Grupo de Trabalho de Agricultura dos BRICS é formado por especialistas dos países membros que discutem estratégias para enfrentar desafios agrícolas globais e fortalecer a cooperação no setor. Nos próximos dias, serão realizadas mais reuniões técnicas presenciais e uma visita de campo, culminando com a Reunião de Ministros da Agricultura no dia 17 de abril.

O BRICS é um bloco econômico e político composto por diferentes países, que busca promover a cooperação em diversas áreas, como comércio, investimento, desenvolvimento sustentável, segurança alimentar e combate à pobreza. Com representatividade significativa a nível global, o bloco busca impulsionar mudanças nas instituições financeiras globais em busca de maior representatividade das economias emergentes.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária