Na quarta-feira, 18 de outubro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou oficialmente à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) a conclusão do período de vazio sanitário, seguindo os protocolos estabelecidos internacionalmente. A notificação marca a autodeclaração do país como livre da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP).
O vazio sanitário teve início em 22 de maio, após a desinfecção de uma granja em Montenegro, no Rio Grande do Sul, onde foi identificado o primeiro e único foco da doença em granjas comerciais. Com o fim desse prazo e a ausência de novas ocorrências, o Brasil implementou com sucesso todas as ações requeridas para restabelecer seu status de livre da enfermidade.
Segundo informações do Mapa, o sistema sanitário demonstrou robustez e eficiência ao lidar com a crise, garantindo total transparência. Todas as diretrizes foram seguidas e a contenção do foco foi um exemplo de responsabilidade no manejo sanitário. Assim, a retomada gradual do comércio exterior pode ser iniciada, evidenciando a força do sistema sanitário brasileiro.
A notificação à OMSA é realizada de forma técnica pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa. Esse processo abrange desde a notificação inicial do foco da doença até a autodeclaração de fim do problema, criando uma base técnica sólida que respaldará as decisões de autoridades sanitárias em outros países.
Além da comunicação com a OMSA, o Mapa está contatando diretamente as nações que impuseram restrições temporárias às exportações de produtos avícolas brasileiros. O objetivo é restabelecer rapidamente o fluxo de comércio internacional, reforçando a confiança nas exportações do setor.
A conclusão do vazio sanitário e a certificação de que o Brasil está livre da gripe aviária em granjas comerciais representam um avanço significativo, não apenas para a credibilidade do sistema sanitário nacional, mas também para a reabertura de mercados e a normalização das exportações do setor avícola. A comunicação e a transparência nas ações de contenção da doença são fundamentais para garantir a segurança alimentar e a saúde pública no país.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária