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Brasil reforça medidas para conter influenza aviária e mantém diálogo sobre exportações de aves

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Na coletiva de imprensa realizada na última segunda-feira, o ministro da Agricultura e Pecuária reiterou a importância da transparência e a eficiência do sistema sanitário brasileiro após a identificação de um foco de influenza aviária de alta patogenicidade em um criadouro de aves. O governo brasileiro está atuando com determinação na contenção do problema, visando preservar a credibilidade das exportações nacionais de produtos avícolas.

O ministro enfatizou que a robustez do sistema sanitário, aliada à transparência nas ações, é fundamental para que se busquem soluções adequadas junto aos parceiros comerciais. Ele destacou que, ao evidenciar que o surto foi contido na área de origem, aumenta a capacidade de argumentação para criar protocolos que evitem a suspensão total das exportações.

A contenção do foco de influenza aviária é um passo crucial para que países importadores considerem a possibilidade de protocolos regionais, evitando embargos que afetam todo o país. Isso já ocorreu em situações similares em países como França e Estados Unidos. Se for possível demonstrar que o sistema sanitário brasileiro é capaz de controlar a disseminação do vírus, há maior chance de aceitação dos protocolos regionais pelos parceiros comerciais.

O ministro informou ainda que os procedimentos de desinfecção da segunda granja afetada estão na fase final. Após concluir essa etapa, iniciará um período de 28 dias, marcado como “marco zero” segundo os protocolos internacionais. Se não forem registrados novos focos durante esse prazo, o Brasil poderá se declarar livre da enfermidade na região impactada.

O secretário de Defesa Agropecuária detalhou a relevância desse marco, explicando que ele marca o início da contagem de 28 dias sem novos registros da doença. Esse processo, que é técnico e transparente, é fundamental para comprovar a contenção do vírus. Caso não ocorram novas infecções, a autodeclaração de livre da doença permite não apenas o restabelecimento da credibilidade do sistema sanitário, mas também a reabertura dos mercados para exportação.

Adicionalmente, o secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais abordou as consequências da situação nos mercados internacionais, trazendo à tona que a suspensão da exportação de carne de aves foi implementada por 20 países. Apesar disso, destacou que o Brasil mantém acordos sanitários com aproximadamente 160 nações para a exportação de produtos avícolas.

Ainda segundo o secretário-adjunto, o sistema de exportações brasileiro é resiliente. As empresas têm conseguido redistribuir parte da produção para outros mercados, o que ameniza os impactos negativos gerados pela situação atual. O Ministério da Agricultura e Pecuária permanece atento, monitorando a situação com rigor e mantendo diálogos contínuos com os países parceiros para garantir a sanidade dos produtos brasileiros e a continuidade das exportações.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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