O serviço veterinário oficial concluiu recentemente a limpeza e desinfecção de uma área em Montenegro, no Rio Grande do Sul, onde foi detectado um foco de gripe aviária em um matrizeiro de aves comerciais. Dando sequência a esse processo, inicia-se um período de 28 dias de vazio sanitário, conforme os protocolos internacionais estabelecidos para a contenção de doenças avícolas.
Esse intervalo é crucial para garantir a eficácia das medidas adotadas. Durante esses 28 dias, a região se torna monitorada rigorosamente, e caso não surjam novos focos da doença, será possível autodeclarar a área livre da gripe aviária, reforçando assim a credibilidade do sistema de sanidade animal.
Os responsáveis destacam que a transparência e a rigorosidade das operações são fundamentais nesse momento. Se a contenção do vírus for confirmada, isso não apenas fortalece a imagem do sistema sanitário nacional, mas também representa um avanço importante para a reabertura de mercados e para a normalização das exportações de produtos avícolas brasileiros.
A limpeza da área afetada começou em 16 de maio e foi concluída em 21 de junho. Todo o material considerado de risco foi devidamente manejado, com remoção e destruição ocorrendo sob a supervisão das autoridades veterinárias, em conformidade com o Plano Nacional de Contingência.
Na área, foram estabelecidos sete pontos estratégicos de controle, que incluem barreiras viárias e de desinfecção. Uma dessas barreiras é de bloqueio total, impedindo qualquer passagem, enquanto as demais servem como barreiras de contenção e desinfecção. Dentre elas, duas estão situadas nos acessos ao foco, dentro de um raio de 3 km, e quatro na área de vigilância, voltadas à sanitização de veículos que saem da região.
O trânsito de animais e produtos derivados permanece sob controle, através da emissão de Guias de Trânsito Animal.
Além disso, no raio de 10 km da granja afetada, foram identificados 540 estabelecimentos rurais, dos quais, além da granja em questão, mais dois praticam a avicultura comercial. Todos esses estabelecimentos já passaram por vistorias detalhadas para avaliar a situação.
A operação na região é composta por 25 equipes, com técnicos do serviço veterinário, do Ministério da Agricultura e da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul. A ação conta também com o apoio da Prefeitura local, da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros, reforçando a cooperação entre diversas entidades para garantir a saúde pública e animal.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária