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Brasil e China promovem diálogo sobre segurança alimentar em evento na capital chinesa

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Na última quarta-feira, em Pequim, ocorreu o Diálogo Brasil-China sobre Segurança Alimentar, uma iniciativa organizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em colaboração com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). O evento procurou fortalecer laços entre representantes do agronegócio de ambos os países, com a presença de autoridades e organizações relevantes do setor.

De acordo com informações da ApexBrasil, o Brasil desempenha um papel vital na segurança alimentar da China, sendo responsável por mais de 25% das importações agrícolas e pecuárias do país asiático. Durante a abertura do seminário, o secretário de Defesa Agropecuária enfatizou a necessidade de a indústria estar envolvida nas discussões sobre segurança alimentar, destacando o comprometimento de empresários brasileiros que atendem às exigências do mercado chinês. “É gratificante observar o crescente interesse por novos mercados e os esforços para expandir aqueles já conquistados”, comentou.

O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa ressaltou a importância estratégica da relação comercial com a China. Dados apontam que, no último ano, as exportações brasileiras para os chineses alcançaram US$ 44 bilhões, representando cerca de 30% do que o Brasil exporta em produtos do agronegócio. A China, segundo as estatísticas brasileiras, importou mais do que o dobro da União Europeia, o segundo maior parceiro comercial do Brasil, evidenciando a importância do país asiático nas relações comerciais.

A relação entre Brasil e China é vista como uma oportunidade para um relacionamento de longo prazo, não se limitando ao comércio, mas também visando investimentos mútuos. O gerente de Agronegócio da ApexBrasil, destacou que o Brasil deseja se posicionar como um parceiro confiável e estável, com interesse em atrair mais investidores chineses e, ao mesmo tempo, fortalecer a presença brasileira na China.

O evento contou com a participação de diversas organizações representativas do agronegócio brasileiro, como a Associação Brasileira de Proteína Animal, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes, entre outras. Da parte chinesa, estiveram presentes importadores e representantes de entidades relevantes, como a Câmara de Comércio do Governo da China para Importação e Exportação de Alimentos.

Com uma economia em ascensão, a China se consolidou como o principal parceiro comercial do Brasil, com um comércio que em 2024 atingiu um marco histórico de quase US$ 160 bilhões. O Brasil se destacou como um fornecedor-chave para a China, especialmente em produtos como soja, carnes, celulose e açúcar, reforçando seu papel essencial na segurança alimentar do país asiático.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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