Na última terça-feira, representantes dos Ministérios da Agricultura e Pecuária do Brasil e da Agricultura e Assuntos Rurais da China se reuniram para discutir possibilidades de cooperação em biotecnologia. O encontro ocorreu na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária brasileiro e teve como foco o desenvolvimento de parcerias estratégicas voltadas para a área de biossegurança.
A reunião foi liderada pelo secretário de Defesa Agropecuária, que destacou a diversidade da agricultura brasileira como um fator crucial para a identificação de novas oportunidades por meio de diálogos técnicos. Durante sua fala, enfatizou a importância de fomentar a cooperação agrícola entre os dois países, o que, segundo ele, poderia contribuir significativamente para a resiliência e a evolução do setor agrícola brasileiro.
O encontro também contou com a participação do vice-presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e de diversas equipes técnicas que discutiram questões relevantes para o setor. Entre os temas abordados, a avaliação de biossegurança, regulamentações sobre organismos geneticamente modificados e o uso da biotecnologia foram centrais na pauta, com o intuito de garantir a sustentabilidade e a segurança alimentar.
Representantes da equipe técnica chinesa ressaltaram a relevância do Brasil como parceiro comercial estratégico, especialmente na exportação de grãos como soja e milho. Destacaram que esforços conjuntos entre os dois países têm proporcionado um comércio estável e eficaz de produtos transgênicos, e manifestaram a intenção de aprofundar o intercâmbio técnico, bem como expandir o conhecimento mútuo.
Ainda segundo o vice-presidente da CTNBio, o Brasil possui um robusto arcabouço regulatório com 24 normas vigentes em relação à biossegurança de vegetais, animais e microrganismos. Ele frisou a importância de construir uma relação que beneficie ambos os lados, a partir de um diálogo técnico contínuo entre as comissões envolvidas. Essa convergência regulatória pode potencializar a segurança alimentar, a sustentabilidade ambiental e a competitividade econômica, além de facilitar a transferência de tecnologias.
Assim, Brasil e China reafirmaram seu compromisso em buscar soluções conjuntas que promovam uma produção agropecuária que seja tanto sustentável quanto segura. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo e-mail disponibilizado para a imprensa.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária
