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Brasil destaca avanços em biotecnologia agroalimentar em conferência da FAO em Roma.

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Recentemente, um evento significativo no campo das biotecnologias agroalimentares foi realizado em Roma, Itália. A Conferência Global sobre Biotecnologias Agroalimentares, organizada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), ocorreu de 16 a 18 de junho de 2025, como parte das celebrações que marcam os 80 anos da FAO. Este encontro teve como foco principal discutir como as biotecnologias podem transformar os sistemas agroalimentares em direção a uma maior sustentabilidade.

Na sessão de abertura, um representante destacado do setor Agropecuário brasileiro trouxe à tona os avanços recentes no uso de biotecnologias agrícolas no Brasil. Ele enfatizou os múltiplos benefícios econômicos, ambientais e sociais que surgiram nas últimas décadas devido à adoção dessas inovações. O uso de biotecnologias permitiu ao Brasil aumentar significativamente a produção de alimentos, enquanto diminui a necessidade de expansão das áreas agrícolas, contribuindo assim para a preservação das áreas naturais e da biodiversidade. Essa abordagem é reflexo de uma escolha estratégica, especialmente diante das crescentes exigências alimentares e dos desafios impostos pelas mudanças climáticas em todo o mundo.

Os avanços não seriam possíveis sem um sólido arcabouço legal e institucional. A primeira Lei de Biossegurança, promulgada em 1995, foi um passo fundamental, permitindo a implementação prática de descobertas científicas e resultando na formação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Esta comissão já aprovou aproximadamente 130 eventos de plantas geneticamente modificadas para cultivo comercial. Além disso, a regulamentação das Novas Técnicas de Melhoramento em 2018, que inclui a edição genômica, fortaleceu o ambiente de pesquisa e inovação no Brasil, resultando em 63 pedidos de liberação comercial de produtos editados.

Os avanços regulatórios têm se traduzido em ganhos significativos de produtividade. Para a safra de 2024/25, o Brasil colheu impressionantes 330,3 milhões de toneladas de grãos, com cerca de 120 milhões atribuídos ao uso de culturas geneticamente modificadas.

Durante a conferência, diversos tópicos foram debatidos, incluindo edição genômica, biologia sintética, inteligência artificial e bioinformática, além da importância de políticas públicas na aplicação segura e equitativa das biotecnologias. Os debates tiveram como foco a segurança alimentar, a capacitação de pequenos produtores e a adaptação às mudanças climáticas.

A delegação brasileira também contou com outros ilustres representantes da área, evidenciando a expertise do país em biotecnologias agrícolas e seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e inovação rural. Para mais informações, o contato é disponível para consulta através do e-mail indicado.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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