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Seminário destaca sistemas agroflorestais como solução sustentável para a produção na Amazônia

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Neste sábado, o Seminário ‘SAFTA: vetor de inovação para Sistemas Agroflorestais na Amazônia do Século XXI’ promoveu um importante encontro em Belém, reunindo pesquisadores, produtores e gestores envolvidos com práticas agrícolas sustentáveis. O evento foi organizado pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) em colaboração com instituições como o Ministério da Agricultura e Pecuária, Embrapa e a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA). A proposta central do seminário foi discutir o papel dos sistemas agroflorestais como uma alternativa eficaz à produção agrícola na Amazônia, focando na sustentabilidade.

Durante o seminário, um dos destaques foi a discussão sobre como os sistemas integrados de produção podem não apenas gerar renda, mas também auxiliar na preservação das florestas. Um representante local enfatizou como a integração entre agricultura e conservação ambiental é uma via promissora, mostrando que é possível produzir de maneira eficiente enquanto se mantém as características naturais da região. A ideia é que, ao implementar práticas sustentáveis, é possível transformar a vida dos agricultores, garantindo que suas comunidades prosperem.

A programação também incluiu um painel técnico que abordou as políticas públicas que dão suporte a essas iniciativas agroflorestais. O coordenador de políticas florestais do Ministério da Agricultura explicou sobre vários programas, como o Caminho Verde Brasil, o Plano ABC e o RenovAgro. Esses programas visam expandir os instrumentos e incentivos que favorecem a produção sustentável, destacando a importância de um apoio estruturado para o desenvolvimento rural.

Um dos cases de sucesso citados foi o sistema agroflorestal desenvolvido em Tomé-Açu, reconhecido em âmbito nacional por sua integração com a floresta. Com o passar dos anos, a região se destacou pela sua diversidade agrícola, cultivando espécies como cacau, açaí, cupuaçu, pimenta-do-reino e banana em um mesmo habitat. Essa diversidade não apenas aumenta a renda dos produtores, mas também mantém a saúde do solo e da floresta.

O modelo adotado em Tomé-Açu, que combina ensinamentos de agricultores locais com técnicas de cultivo de descendentes de imigrantes, se tornou um exemplo de sustentabilidade e inovação na agricultura amazônica. Com o suporte de organizações como Embrapa e CAMTA, os produtores têm conseguido melhorar sua produtividade, ao mesmo tempo em que preservam o meio ambiente, transformando assim a região em uma vitrine da agricultura sustentável.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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