O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou nesta terça-feira (6) o fim do estado de emergência zoossanitária no estado do Rio Grande do Sul devido à detecção do vírus patogênico da doença de Newcastle em aves comerciais. Com base nas condições de vigilância mantidas, a exportação de produtos avícolas e seu material genético foi restrita apenas à região em torno de 10 km do foco da doença. Além disso, na área sob fiscalização do serviço veterinário oficial, continuam em vigor procedimentos especiais de fiscalização dos produtos destinados ao mercado doméstico, podendo incluir a necessidade de termoprocessamento antes da comercialização.
O estado de emergência havia sido decretado em 19 de julho com duração de 90 dias para permitir ações de vigilância epidemiológica mais ágeis e a aplicação de procedimentos de erradicação do foco conforme previsto no Plano de Contingência para a doença. A evolução na situação epidemiológica e a ausência de novos casos sintomáticos de doenças respiratórias e nervosas na região levaram à declaração de normalidade sanitária no estado.
As ações de limpeza e desinfecção do foco foram concluídas e os resultados das atividades de vigilância indicaram a inexistência de novos casos suspeitos da doença. O ministro da Agricultura e Pecuária destacou a transparência no tratamento do caso e o empenho das equipes de defesa agropecuária federal e estadual na resolução eficiente do problema.
O diagnóstico positivo para doença de Newcastle no município de Anta Gorda foi confirmado pelo Mapa em 17 de julho. A enfermidade viral afeta aves domésticas e silvestres, resultando em sinais respiratórios, manifestações nervosas, diarreia e edema da cabeça. Causada pelo vírus APMV-1, a doença de Newcastle é de notificação obrigatória à OMSA e exige ações de campo para a normalização sanitária.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária