O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) lançaram um estudo estratégico sobre a utilização de bioinsumos como alternativa aos fertilizantes químicos em gramíneas. A pesquisa aponta que essa tecnologia pode gerar uma economia significativa para o país nas principais culturas de gramíneas, com a possibilidade de redução das emissões de CO₂ equivalente.

O estudo faz parte do Projeto Nitro+, que tem como objetivo ampliar o uso de tecnologias de inoculantes em gramíneas, seguindo o exemplo de sucesso das leguminosas como a soja. O secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa destacou a importância da inovação na agropecuária e o desafio de torná-la acessível a todos os agricultores no país.

A parceria entre o Mapa, a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) e o Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras foi fundamental para a elaboração do estudo estratégico. O objetivo principal é impulsionar a produção e tornar o setor agropecuário brasileiro mais resiliente, sustentável e competitivo internacionalmente.

Segundo o representante do IICA no Brasil, a colaboração entre governo, setor privado, instituições de pesquisa e organizações internacionais tem sido essencial para o fortalecimento da agricultura brasileira. O tema de bioinsumos tornou-se prioritário, tanto para o governo brasileiro quanto para o IICA.

O fortalecimento do ecossistema de inovação e das redes de inovação em bioinsumos, com a participação de diversas entidades, promete reduzir a dependência do Brasil em fertilizantes importados e promover uma agricultura mais sustentável. Após o lançamento do estudo, foram apresentados painéis que trouxeram um panorama dos bioinsumos no Brasil e discutiram o apoio institucional a projetos de inovação nesse setor.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária