Na tarde desta terça-feira, um importante encontro ocorreu entre representantes do setor agropecuário e da promoção de exportações no Brasil. O ministro da Agricultura e Pecuária se reuniu com o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) para discutir a habilitação de frigoríficos de carne bovina e suína das regiões do Acre e Rondônia para o mercado chileno. Esta agenda é parte de uma estratégia mais ampla para expandir as oportunidades comerciais brasileiras, com uma atenção especial voltada para a região amazônica.
Durante a reunião, foram apresentadas diversas medidas que visam aprimorar o fluxo de exportações dos frigoríficos locais, focando em carne suína e bovina. Entre as ações discutidas, destacam-se o fortalecimento do sistema de vigilância sanitária, chamado Vigiagro, e a melhoria na sincronia das operações com a alfândega peruana. Outro ponto importante abordado foi a renovação de certificados sanitários, que pretende garantir maior agilidade, eficiência e segurança para as indústrias da região.
A posição geográfica do Acre é estratégica, pois é o estado brasileiro mais próximo do Porto de Chancay, no Peru. Essa proximidade permite um acesso mais facilitado a mercados no Pacífico, como Chile e países asiáticos, aumentando assim as oportunidades para a proteína animal brasileira.
Além disso, nos próximos dias, uma missão oficial irá representar o Brasil em encontros na Indonésia e na Malásia. O objetivo desses eventos é mapear oportunidades para parcerias e investimentos, destacando a relevância do setor de proteína animal e as potenciais novas áreas de negócio que podem ser exploradas.
O presidente da ApexBrasil enfatizou que a pauta discutida é de extrema importância para os produtores da Amazônia. Ele ressaltou o compromisso em melhorar o processo de exportação na região, visando habilitar os frigoríficos locais para novos mercados. Com mais de 440 mercados já abertos no exterior, o trabalho conjunto entre as entidades promete fortalecer ainda mais as exportações brasileiras em rotas estratégicas.
A expectativa é que essas iniciativas não apenas aumentem as habilitações de frigoríficos, mas também ampliem as exportações brasileiras em diferentes mercados internacionais, contribuindo para o crescimento do setor agropecuário e para o desenvolvimento econômico da região.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária
