logo_mco_2023_200X75
logo_mco_120X45

Publicidade

Publicidade

Ministério da Agricultura destaca políticas para impulsionar práticas regenerativas na COP30 em Belém.

COMPARTILHE

Nesta quarta-feira (19), durante a COP30, ocorreu o painel “Scaling Regenerative Landscapes” na AgriZone em Belém, com a participação do Ministério da Agricultura e Pecuária. O evento teve como foco principal a apresentação de políticas que fomentam práticas sustentáveis e regenerativas no setor agrícola, evidenciando a importância do Brasil nas ações voltadas para a sustentabilidade.

Jonathas de Alencar, coordenador-geral de Instrumentos de Mercado e Financiamento do ministério, foi o responsável por expor como várias iniciativas, incluindo o crédito rural, os instrumentos de mercado e os modelos de blended finance, têm ampliado o acesso dos produtores agrícolas a tecnologias sustentáveis e de baixo impacto. Durante sua apresentação, Jonathas mencionou que essas ferramentas financeiras estão contribuindo para que os agricultores adotem práticas que não apenas protegem o meio ambiente, mas também estimulam a produtividade.

O painel contou com a presença de representantes de grandes empresas internacionais, como Danone e Bayer, e da Fundação Rockefeller, que debateram sobre as abordagens necessárias para o financiamento e implementação de equipes de métricas harmonizadas, além de políticas públicas que viabilizem o crescimento da agricultura regenerativa.

Um dos destaques de Jonathas foi a evolução do crédito rural oficial, que disponibiliza linhas com juros reduzidos para iniciativas sustentáveis. Ele também mencionou a utilização de títulos privados, como a Cédula de Produto Rural (CPR), que facilita a captação de recursos pelos produtores no mercado financeiro.

O programa Caminho Verde Brasil foi outro ponto relevante abordado, que visa a recuperação de áreas degradadas e que conta com a colaboração do Ministério da Fazenda. O “Leilão Eco Invest” é um exemplo sobre como o Tesouro Nacional pode compartilhar riscos e criar condições vantajosas para atrair investimentos, fortalecendo a economia e incentivando práticas regenerativas.

Além disso, Jonathas enfatizou a importância da relação entre biodiversidade e financiamento, apontando que o Código Florestal brasileiro assegura a preservação de uma parte significativa das propriedades rurais. Esta regulamentação já garante uma contribuição ambiental substancial. Ele também mencionou a promoção de bioinsumos, rotação de culturas e sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta como estratégias que enriquecem a biodiversidade do solo e aumentam a resiliência das produções.

O representante destacou que o verdadeiro desafio reside na escala em que a agricultura opera no Brasil, requerendo tecnologias acessíveis e um monitoramento eficaz. O ministério está empenhado em expandir o uso de instrumentos financeiros e fortalecer políticas que possibilitem a transição para práticas regenerativas, beneficiando pequenos, médios e grandes agricultores.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

0

LIKE NA MATÉRIA

Publicidade