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Ministério da Agricultura destaca importância da sustentabilidade no setor agropecuário durante fórum na Argentina

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Na última sexta-feira, 7 de novembro, ocorreu o I Fórum de Buenos Aires, um evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), em conjunto com a Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires (UBA) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O fórum foi realizado nas dependências da UBA, na Argentina, e abordou temas relevantes sobre o agronegócio e sua relação com as mudanças climáticas.

Um dos painéis mais destacados foi o que discutiu as “Mudanças Climáticas e Impactos no Setor Agropecuário”. Durante essa discussão, um representante do Ministério da Agricultura e Pecuária enfatizou que para garantir uma produção de alimentos de alto padrão, é crucial contar com agricultores capacitados e terras adequadas para o cultivo. Ele pontuou que, embora a tecnologia, como máquinas modernas e sementes inovadoras, desempenhe um papel importante, o clima favorável se destaca como o elemento essencial para uma agricultura bem-sucedida. Essa visão integra a necessidade de produzir alimentos com a responsabilidade de preservar o meio ambiente, considerando ambas as questões como interdependentes e fundamentais.

O representante também destacou que o Brasil tem se tornado um modelo em termos de produção eficiente de alimentos e energias renováveis. Nas últimas cinco décadas, o país passou por uma revolução agrícola, muito em função da criação da Embrapa, que impulsionou o desenvolvimento de tecnologias agrícolas adaptadas ao clima tropical. Ele mencionou que o crescimento do setor nos últimos anos foi impulsionado pela exploração agrícola nas áreas do cerrado, destacando iniciativas como a utilização de calcário e fertilização que aumentaram a capacidade produtiva. Além disso, a recuperação de áreas degradadas resultou em quase 5 milhões de hectares a mais na produção agrícola nacional nos últimos três anos.

Além disso, foram apresentados programas do Ministério da Agricultura voltados à sustentabilidade do agronegócio, como o Caminho Verde Brasil, que visa transformar áreas degradadas em locais novamente produtivos. O programa abrange 160 milhões de hectares de pastagens, com 40 milhões destes sendo identificados como potencialmente produtivos mediante a correção do solo.

Outro programa, o Solo Vivo, foi lançado recentemente e destina-se a pequenas propriedades agrícolas. Este projeto facilita parcerias entre o Ministério, universidades e associações para implementar tecnologias que auxiliam na recuperação do solo. Tal iniciativa promove a inclusão social no campo, especialmente em estados como Mato Grosso, Amapá e São Paulo.

A discussão no fórum também incluiu a importância de fortalecer a bioeconomia e valorizar práticas sustentáveis entre os agricultores. Há um reconhecimento crescente de que o futuro da agricultura está intrinsicamente ligado à sustentabilidade, e o Brasil possui um patrimônio ambiental único e produtores conscientes de seu papel nesse contexto. O investimento em recuperação de áreas degradadas e métodos integrados de produção é visto como essencial para garantir a segurança alimentar e ambiental para as próximas gerações.

O Fórum de Buenos Aires, que ocorreu de 5 a 7 de novembro, abordou diversos desafios contemporâneos na América do Sul, com um enfoque especial em questões jurídicas e econômicas. A geração de conhecimento e discussão sobre esses temas se mostra vital para o desenvolvimento sustentável da região.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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