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Ministério da Agricultura debate estratégias para recuperação de áreas degradadas e práticas sustentáveis no campo

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Na última quinta-feira, 13 de outubro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) participou de um painel dedicado ao tema “Recuperação e Conversão de Áreas Degradadas com Práticas Resilientes ao Clima”. O evento foi promovido pelo Diálogo Agropolítico Brasil-Alemanha (APD) na AgriZone e contou com a presença de Marcelo Fiadeiro, secretário de Desenvolvimento Rural do Mapa, além de especialistas dedicados a discutir e propor estratégias para aumentar a restauração produtiva e fomentar sistemas agrícolas que possam se adaptar às mudanças climáticas.

Durante suas observações, o secretário enfatizou que delegações internacionais têm expressado surpresa com o progresso positivo do Brasil na recuperação de áreas que sofreram degradação ambiental. Fiadeiro mencionou que o Plano ABC, iniciado em 2010 e finalizado em 2020, alcançou todas as suas metas, consolidando o país como um modelo em técnicas de produção sustentáveis. A atual fase do programa, denominada ABC+ e programada para o período de 2021 a 2030, visa a expansão dessa trajetória, incorporando novas tecnologias com emissões reduzidas e promovendo uma maior integração entre a pesquisa científica e as políticas públicas.

De acordo com o secretário, as iniciativas desenvolvidas pelo Mapa têm se mostrado cruciais para demonstrar a capacidade do Brasil de produzir de forma eficiente e sustentável em todos os seus biomas. Ele ressaltou que o país se apresenta como uma “vitrine” para o mundo, destacando a robustez da estrutura científica disponível e os resultados positivos obtidos.

Um dos programas mais abrangentes apresentados foi o Caminho Verde Brasil, que busca recuperar até 40 milhões de hectares ao longo da próxima década. Este programa estabelece normas rigorosas, como o desmatamento zero nas propriedades participantes e a implementação de práticas sustentáveis, além da exigência de um balanço anual de carbono a partir do terceiro ano de participação. Fiadeiro reforçou que essa abordagem demonstra que é possível aumentar a produção agrícola de maneira ciência, eficiência e responsabilidade ambiental.

Outro ponto importante mencionado foi o Programa Solo Vivo, que se propõe a recuperar solos degradados, aumentando a produtividade e, ao mesmo tempo, promovendo a geração de renda e melhoria da qualidade de vida nas comunidades rurais.

O secretário destacou também a importância das colaborações com instituições alemãs, como o KfW, e organizações como o IICA, que auxiliam na ampliação de investimentos, assistência técnica e soluções para a adaptação climática. Ele enfatizou que a troca de experiências, mais do que uma simples transferência de tecnologia, tem sido um dos pilares dos diálogos durante a Conferência das Partes (COP).

Ao concluir sua participação, Fiadeiro reiterou o compromisso do Mapa em fortalecer políticas públicas, expandir capacitações e garantir que tecnologias sustentáveis sejam acessíveis a produtores em todos os biomas brasileiros. Essa abordagem é essencial para promover um futuro mais sustentável na agricultura e na conservação ambiental.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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