Nos dias 4 e 5 de dezembro, foi realizada a segunda fase da Operação Dose Limpa, uma ação focada na fiscalização e combate à adulteração e ao comércio ilegal de bebidas alcoólicas na Serra da Ibiapaba e em Fortaleza, no Ceará. A operação visou identificar estabelecimentos suspeitos de fabricar ou vender bebidas sem a devida autorização e registro, focando particularmente em produtos como gin, cachaça, vodka, cajuína e licor.
A ação resultou na apreensão de impressionantes 21.230,25 litros de bebidas alcoólicas que estavam irregulares. Além disso, foram destruídos 5.000,2 litros de produtos considerados impróprios para o consumo. Essa fase da operação foi uma continuidade da primeira, realizada nos dias 22 e 23 de outubro, que tinha como principal enfoque a identificação de metanol, uma substância extremamente tóxica, e o combate à produção clandestina de bebidas. Na primeira etapa, foram confiscados cerca de 216 mil litros de diferentes tipos de bebidas, como cachaça, vodka, gin, whisky e conhaque, que eram fabricados em locais sem registro e em condições inadequadas de higiene. Também foram apreendidos insumos como corantes, rótulos e álcool utilizados na produção irregular.
Shirley Mapurunga, coordenadora da operação e chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal no Ceará, expressou satisfação com os resultados obtidos, ressaltando que as ações confirmaram as suspeitas de irregularidades previamente investigadas.
A Operação Dose Limpa II foi um esforço colaborativo, envolvendo diversas entidades, como a Receita Federal, a Secretaria da Fazenda do Ceará, a Agência de Fiscalização de Fortaleza, a Perícia Forense do Estado, a Vigilância Sanitária, e várias forças de segurança, incluindo a Polícia Civil e a Polícia Militar. Este trabalho conjunto reforçou a eficácia das fiscalizações e a importância do controle sanitário em relação à produção de bebidas.
No total, considerando ambas as etapas, mais de 237 mil litros de bebidas irregulares foram apreendidos, evidenciando o compromisso dos órgãos envolvidos com a proteção da saúde pública e a segurança do consumidor. O Ministério da Agricultura e Pecuária salienta que todas as bebidas alcoólicas, incluindo as artesanais, devem possuir registro para serem comercializadas de forma legal e segura.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária













