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Lançamento do documentário ‘Hanama’ destaca práticas sustentáveis das comunidades indígenas na agricultura moderna.

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Durante os debates e painéis da COP30, a insegurança alimentar e os impactos das mudanças climáticas sobre os sistemas produtivos foram temas centrais, especialmente no que diz respeito às comunidades indígenas e à gestão sustentável de seus territórios. Um evento notável ocorreu na AgriZone com o lançamento do documentário “Hanama”.

A obra visa conscientizar a sociedade sobre o papel vital das comunidades indígenas na produção sustentável. O documentário oferece uma visão profunda e respeitosa da realidade vivida por esses grupos, desmistificando estereótipos e apresentando como os povos tradicionais têm desenvolvido soluções inovadoras para desafios como a insegurança alimentar e a adaptação às mudanças climáticas.

“Hanama” narra a trajetória dos povos Haliti-Paresi, Nambikwara e Manoki desde o início dos anos 2000. Durante esse período, essas comunidades identificaram o potencial agrícola de suas terras como uma forma de superar a insegurança alimentar e melhorar as condições de saúde e bem-estar nas aldeias. Através do cultivo de soja, milho e feijão, coordenado pela Cooperativa Agropecuária Coopihanama, elas estabeleceram um modelo de agricultura mecanizada que combina produtividade com conservação ambiental, preservando mais de 98% do território e utilizando apenas 2% para o cultivo.

Em outubro de 2025, uma decisão importante foi tomada quando o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), apoiado por diversos ministérios, concedeu a licença de operação às comunidades indígenas. Essa autorização possibilitou a produção legal em suas terras, facilitando o acesso a financiamentos públicos e privados com taxas de juros mais acessíveis, bem como a exportação de produtos e a comercialização em todo o país.

A COP30 ressalta a importância de valorizar os conhecimentos dos povos indígenas no contexto das mudanças climáticas e das práticas produtivas. O evento serve como uma oportunidade para reconhecer a capacidade desses povos em contribuir para soluções sustentáveis e resilientes, criando um legado significativo para as futuras gerações. Além disso, a importância de integrar as tradições e conhecimentos indígenas nas políticas ambientais e agrícolas é um passo fundamental para garantir a segurança alimentar e a preservação do meio ambiente.

Para mais informações, a imprensa pode entrar em contato pelo e-mail mencionado.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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