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Comissão discute medidas para enfrentar seca atípica no Nordeste em 2024

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A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados está discutindo medidas para enfrentar a seca atípica que está prevista para ocorrer no Nordeste entre fevereiro e maio de 2024. A audiência pública será realizada no plenário 4, às 10 horas, e foi proposta pelo deputado Fernando Mineiro (PT-RN).

Segundo o parlamentar, o fenômeno El Niño, combinado com os efeitos do aquecimento global, resultará em uma severa estiagem na região Nordeste durante o primeiro semestre do próximo ano. Esse alerta foi dado pelo climatologista Carlos Nobre em novembro e ganhou destaque na mídia.

Diante dessa previsão preocupante, a comunidade científica tem cobrado ações emergenciais por parte dos governos federal e estaduais para atender às necessidades da população do semiárido nordestino e mitigar os prejuízos econômicos, especialmente no setor agropecuário.

Estudos indicam que as temperaturas no Norte e no Nordeste podem ficar entre 0,5°C e 2,5°C acima da média no próximo ano, o que agrava ainda mais a situação de seca na região. Diante desse cenário, é fundamental que sejam adotadas medidas preventivas e de enfrentamento para minimizar os impactos.

A seca prolongada no Nordeste é um problema recorrente, porém, a ocorrência fora do período esperado traz ainda mais desafios. A escassez de chuvas afeta diretamente a vida da população, que enfrenta dificuldades no acesso à água potável, além de prejuízos na agricultura e pecuária.

Nesse sentido, é importante que as autoridades competentes estejam preparadas para lidar com essa situação, garantindo o abastecimento de água, a distribuição de alimentos e o apoio aos agricultores e pecuaristas. Além disso, investimentos em infraestrutura hídrica e em tecnologias de convivência com o semiárido são fundamentais para enfrentar os períodos de seca.

A audiência pública realizada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável é um passo importante para debater e buscar soluções para enfrentar essa seca atípica prevista para o Nordeste. É necessário que o poder público atue de forma eficiente e articulada, em parceria com a sociedade civil e a comunidade científica, para garantir a segurança hídrica e o desenvolvimento sustentável da região.

Com informações da Camara dos Deputados

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