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Cerejas do Chile com praga identificada no Aeroporto de Guarulhos serão fumigadas e destruídas.

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No Aeroporto Internacional de Guarulhos, localizado em São Paulo, foi detectada a presença de uma praga quarentenária em uma carga de cerejas frescas importadas do Chile. O Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) realizou uma análise detalhada que confirmou a presença do ácaro Brevipalpus chilensis, popularmente conhecido como falso ácaro vermelho chileno.

O incidente ocorreu durante uma inspeção rotineira realizada no dia 6, quando a equipe do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) coletou amostras das cerejas para uma avaliação mais aprofundada. Os ácaros suspeitos foram enviados para um laboratório oficial, onde a identificação da praga foi concluída.

A carga em questão pesava 1.120 quilos e, como parte das medidas de segurança, as cerejas serão submetidas a um processo de fumigação no próprio aeroporto. Essa ação visa prevenir a introdução e a propagação de pragas que podem causam sérios danos à agricultura local. Após a fumigação, as cerejas serão destruídas em conformidade com as regulamentações nacionais, que priorizam a integridade da produção agrícola.

O ácaro Brevipalpus chilensis é considerado uma praga restrita, encontrado apenas no Chile e na Argentina, especificamente na Província de Rio Negro. Esta praga é capaz de atacar aproximadamente 40 espécies de plantas, incluindo diversas frutíferas, ornamentais e de interesse florestal. Os hospedeiros mais suscetíveis incluem a uva, limão, laranja, kiwi e a cherimoia, mas a infestação também pode ocorrer em figo e caqui.

Estudos realizados pelo Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Mapa, junto com a Embrapa, destacam que a viticultura no Brasil enfrenta riscos significativos devido à presença de pragas quarentenárias, com o falso ácaro vermelho chileno em destaque. Outro organismo de preocupação é a traça-da-uva (Lobesia botrana), que também é considerada uma ameaça fitossanitária.

No contexto chileno, a presença do Brevipalpus chilensis tem gerado perdas significativas nas plantações de uva, estimadas em até 30% durante o período mais quente do ano, evidenciando a necessidade de monitoramento e controle rigorosos para proteger a agricultura nas regiões afetadas.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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