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Café da Nova Alta Paulista recebe Indicação Geográfica, impulsionando valorização e reconhecimento do produto.

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O selo de Indicação Geográfica (IG) tem se mostrado um importante diferencial para os grupos de produtores, especialmente no setor agrícola. Recentemente, a região da Nova Alta Paulista, situada no oeste do Estado de São Paulo, teve seu café reconhecido com esse selo, o que representa um marco significativo para a cafeicultura local.

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) é o responsável pela autorização do uso desse selo, que já foi concedido a 11 regiões do Estado, sendo a Nova Alta Paulista a sexta dedicando-se à produção de café. É possível acompanhar no site do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) todas as indicações geográficas registradas e as iniciativas para promover esses produtos.

O reconhecimento da Indicação Geográfica se estende a 30 municípios da região, embora somente 23 estejam envolvidos atualmente na produção de café. Caso os produtores das outras sete cidades optem por retomar o cultivo e sigam as diretrizes estabelecidas no caderno de especificações, poderão também ser contemplados. Essa flexibilidade foi uma das diretrizes na documentação elaborada para o selo.

A Nova Alta Paulista possui uma rica história agrícola e, após a segunda metade do século 20, o cultivo do café foi fundamental para o desenvolvimento econômico da região. Contudo, a geada de 1975 causou impactos severos nas lavouras, levando a uma recuperação lenta e desafiadora para os produtores locais. A conexão entre a região e seus pioneiros se mantém forte, refletindo os desafios históricos enfrentados.

Com a emissão do Instrumento Oficial de Delimitação Geográfica, o Mapa definiu os limites da Indicação Geográfica, contemplando as 23 cidades que participarão desse processo. Elas incluem Adamantina, Arco-Íris, Dracena, entre outras. Estima-se que mais de mil cafeicultores atuem na região, que abriga cerca de 400 mil habitantes.

A gestão do selo ficará a cargo da Associação dos Produtores Rurais de Pacaembu e Região, que tem como objetivo promover o desenvolvimento econômico e a valorização do café e das terras onde ele é cultivado. Recentemente, a realização de concursos de qualidade de café foi retomada, o que promete estimular ainda mais a produção local e valorizar os cafés especiais, que têm atraído crescente atenção no mercado. Os concursos, que ocorreram entre 2012 e 2015, estavam suspensos até 2022 e voltaram a ser realizados em 2023, impulsionando a qualidade do produto local e promovendo a região no cenário nacional.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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