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Brasil se torna maior exportador de carne do mundo após avanços em defesa agropecuária

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O fortalecimento do sistema de defesa agropecuária no Brasil tem se intensificado por meio de investimentos estratégicos focados na prevenção, vigilância sanitária e na ampliação da força de trabalho. Essas ações têm sido fundamentais para o reconhecimento do Brasil como o maior exportador de carne do mundo, um feito ratificado em 2025 pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Este reconhecimento se deu após a retirada da vacinação contra a febre aftosa e a validação do status sanitário nacional.

As bases para essa conquista são construídas ao longo de décadas, resultando de um trabalho técnico e institucional que combina a implementação de medidas estruturantes para melhorar a segurança sanitária da produção agropecuária. Isso não apenas abre novos mercados internacionais, mas também fortalece a credibilidade do Brasil perante parceiros comerciais mais exigentes.

Um dos pontos centrais desse sistema é a formação do Banco Brasileiro de Antígenos da Febre Aftosa, que busca garantir uma resposta rápida a emergências sanitárias ao assegurar a disponibilidade imediata de antígenos para a produção de vacinas, alinhando-se às melhores práticas internacionais recomendadas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Essa estrutura demonstra a robustez do sistema e a preparação do país diante de crises sanitárias que tendem a se tornar mais frequentes.

Além das medidas preventivas, melhorias nas ações de fiscalização e inspeção sanitária têm sido implementadas. Recentemente, foram publicadas portarias que credenciam empresas para prestar serviços relacionados à inspeção de animais destinados ao abate, com essas atividades sendo supervisionadas por profissionais qualificados. Essa nova abordagem não altera as atribuições legais da fiscalização oficial, mas aprimora a supervisão no setor.

Outro avanço significativo é a contratação de novos servidores, que fortalece a força de trabalho do sistema de defesa agropecuária. Isso aumenta a presença do Estado nas atividades de fiscalização, vigilância e controle sanitário em todo o território, contribuindo para uma gestão mais eficiente.

A criação do Banco Brasileiro de Antígenos representa um avanço estratégico na proteção da pecuária nacional. Este projeto, fruto da colaboração entre técnicos, pesquisadores e instituições, visa garantir um estoque de antígenos suficientes para produção emergencial de vacinas, caso a situação exija. Com um investimento de R$ 48 milhões, o banco assegura a prontidão necessária para manter a segurança sanitária do setor.

Os antígenos por ele geridos seguirão rigorosos padrões de controle de qualidade, garantindo a eficácia e confiabilidade do material armazenado. A implementação desse repositório, um passo importante na biossegurança, alinha o Brasil às práticas adotadas por nações que já são reconhecidas como livres da febre aftosa, oferecendo uma resposta à altura frente a qualquer emergência.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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