O setor do agronegócio brasileiro conquistou importantes avanços com a conclusão de negociações sanitárias e fitossanitárias que possibilitarão a exportação de produtos para a Malásia e Burkina Faso. Essas iniciativas representam uma ampliação significativa das fronteiras comerciais brasileiras em um cenário global cada vez mais competitivo.
Na Malásia, que possui uma população de mais de 35 milhões de habitantes, as autoridades aprovaram a exportação de uma variedade de produtos, incluindo pescado extraído e cultivado, maçãs, melões, ovo em pó e gergelim. O país apresenta um alto consumo per capita de pescado, o que o torna um mercado promissor para a oferta brasileira. Em 2024, a Malásia importou da Brasil cerca de US$ 1,2 bilhão em produtos agropecuários, destacando a relevância do mercado malasio para o setor produtivo.
Ao mesmo tempo, em Burkina Faso, com aproximadamente 23 milhões de habitantes e um rebanho estimado em 81 milhões de cabeças, as autoridades locais também aprovaram a importação de alimentos para animais de companhia, além de insumos vegetais e animais utilizados na formulação de rações. Este país se mostra como um mercado em potencial para os produtos brasileiros, especialmente considerando sua crescente demanda por alimentação animal de qualidade.
Com esses novos acordos, o agronegócio brasileiro já contabiliza 470 aberturas de mercado desde o início de 2023, um indicativo do dinamismo e da capacidade do setor de se expandir em escala global. A coordenação entre diferentes setores e ministérios do governo brasileiro tem sido fundamental para alcançar essas conquistas e garantir que produtos de qualidade cheguem a diferentes países.
Essas iniciativas não apenas fortalecem a presença do Brasil no comércio internacional, mas também contribuem para o crescimento econômico e a diversificação das atividades do agronegócio nacional. A expectativa é que esses acordos frutifiquem em parcerias comerciais duradouras, beneficiando tanto os produtores brasileiros quanto os mercados consumidores na Malásia e Burkina Faso.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária
