O Brasil avançou em suas negociações no setor agropecuário, fechando acordos sanitários e fitossanitários com os Emirados Árabes Unidos e o Líbano. Esses acordos são significativos, pois abrem novos mercados para produtos brasileiros, como codornas e feijão preto.
As autoridades sanitárias dos Emirados Árabes Unidos concederam a autorização para que o Brasil inicie a exportação de codornas, que são utilizadas na alimentação animal. Esse tipo de produto, que possui uma demanda crescente em várias partes do mundo, posiciona o Brasil como um fornecedor estratégico. No ano de 2024, os EAU importaram do Brasil mais de 3,3 bilhões de dólares em produtos agropecuários, consolidando-se como o sexto maior destino das exportações do agronegócio brasileiro.
Da mesma forma, o Líbano também abriu suas portas para o feijão preto brasileiro, um item que faz parte da dieta em diversas culturas e apresenta forte aceitação no mercado local. Em 2024, o Brasil exportou para o Líbano mais de 432 milhões de dólares em produtos agropecuários, com destaque para as carnes, além de produtos do complexo sucroalcooleiro e de soja. Essa diversidade de itens reforça a importância do Brasil como um dos principais fornecedores de alimentos para a região.
Até agora, 2023 já registrou um total de 488 novas oportunidades no setor agropecuário brasileiro, o que revela um momento promissor para os produtores locais. Essas conquistas são resultado do esforço colaborativo entre as autoridades do Ministério da Agricultura e Pecuária e do Ministério das Relações Exteriores, que têm trabalhado em conjunto para expandir a presença do Brasil no mercado internacional.
Esses avanços nas exportações não apenas beneficiam os produtores brasileiros, mas também contribuem para a segurança alimentar em países que buscam diversificar suas fontes de suprimento. A internacionalização dos produtos agropecuários é essencial em um mercado cada vez mais competitivo e interconectado, e esses novos acordos demonstram a eficácia das políticas de comércio exterior implementadas nos últimos anos.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária












