Na última terça-feira (25), um encontro técnico entre representantes brasileiros e coreanos focou no desenvolvimento de biopesticidas, um tema de crescente relevância no setor agrícola global. O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o diretor da Rural Development Administration (RDA) se reuniram para discutir oportunidades de cooperação bilateral nesse campo.
A missão brasileira à Coreia do Sul, voltada para inovação e compartilhamento de conhecimentos técnicos, fortaleceu laços estratégicos entre as duas nações. Durante a reunião, foi ressaltado que o Brasil se destaca mundialmente no uso de produtos biológicos, embora ainda não existam bioherbicidas comercialmente disponíveis. Este segmento é crucial, representando mais da metade do uso de defensivos agrícolas no país.
A interlocução entre os países é vista como uma oportunidade para avançar em questões regulatórias e tecnológicas no desenvolvimento de soluções biológicas. O secretário expressou o desejo de uma colaboração que promova rigor e agilidade no processo de pesquisa e aprovação, enfatizando a importância de alinhar procedimentos e compartilhar experiências entre as nações.
O diretor da RDA também se mostrou entusiasmado com o potencial dessa parceria, sublinhando que a construção de um relacionamento de confiança dependerá da realização de encontros frequentes, sejam eles presenciais ou virtuais. Ele confirmou a expectativa de que os produtos biológicos venham a assumir um papel central que, em décadas passadas, foi ocupado pelos defensivos químicos. A complementaridade das vantagens entre Brasil e Coreia do Sul é vista como um fator que pode acelerar o desenvolvimento conjunto de novas tecnologias.
Após a reunião, a delegação brasileira teve a oportunidade de visitar várias instalações da RDA, incluindo o Agricultural Science Museum, onde foi apresentada a história da pesquisa agropecuária coreana, e o National Agrobiodiversity Center, que abriga um dos maiores acervos genéticos do país. As visitas também incluíram o National Institute of Agricultural Sciences, dedicado à modelagem de cultivos, e centros focados em pesquisa de ciências das culturas e ciências hortícolas.
Essas atividades proporcionaram à equipe brasileira uma visão abrangente das tecnologias avançadas, capacidades laboratoriais e projetos inovadores na área de melhoramento vegetal e biodiversidade, destacando o potencial para avanços significativos através da colaboração internacional.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária













