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Brasil destaca sinergia entre segurança alimentar e energética em painel durante a COP30 em Belém.

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Na última segunda-feira, 10 de outubro, ocorreu o painel intitulado “Cultivando o Futuro: Segurança Alimentar e Energética Caminhando Juntas”, durante a COP30 em Belém, PA. O evento, realizado no espaço da Embrapa em colaboração com o Ministério da Agricultura e Pecuária, teve como objetivo discutir a interconexão entre segurança alimentar e energética, um tema de grande relevância para o futuro do setor agropecuário.

A coordenadora-geral de Sustentabilidade e Regulação da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do ministério, Andrea Moura, participou do debate, onde enfatizou a posição do Brasil como um líder global em práticas de produção sustentável. Ela explicou que a produção de alimentos e biocombustíveis no país não se exclui mutuamente, mas, pelo contrário, pode coexistir de forma eficiente. A capacidade do Brasil de integrar diferentes cadeias produtivas permite uma produção diversificada sem comprometer a oferta de alimentos essenciais.

Andrea citou práticas agrícolas específicas, como o cultivo do milho na segunda safra após a soja, que não apenas melhora a saúde do solo, mas também potencializa a produtividade das lavouras. Este tipo de prática demonstra que é possível atender à demanda alimentar e, ao mesmo tempo, contribuir para a geração de biocombustíveis.

Em um contexto mais amplo, os biocombustíveis são vistos como parte crucial da transição para uma matriz energética mais sustentável. Produzidos a partir de fontes renováveis, como milho, cana-de-açúcar e óleos vegetais, eles têm o potencial de substituir gradativamente os combustíveis fósseis. Andrea destacou que o Brasil possui um vasto potencial para expandir essa produção, notavelmente em áreas como aviação civil e transporte marítimo, onde a demanda por soluções energéticas limpas está crescendo.

O modelo agrícola do Brasil, segundo Andrea, serve de exemplo para o mundo, mostrando que é possível equilibrar segurança alimentar com práticas sustentáveis e inovação. A discussão no painel integrou a programação oficial da AgriZone, que visa apresentar soluções avant-garde da agropecuária brasileira e fomentar o diálogo sobre os desafios e oportunidades do setor. Além disso, a AgriZone atua como um ponto de encontro para governos, produtores, pesquisadores e organizações internacionais, promovendo a troca de conhecimentos e experiências.

Informações adicionais passam a ser disponibilizadas para contato através do e-mail da assessoria de imprensa.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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