O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) concluiu sua participação na COP30, apresentando um panorama que ressalta a importância do Brasil nas discussões globais sobre clima, inovação e práticas de produção sustentável. Com uma extensa programação, a equipe do Mapa participou de 112 atividades oficiais, distribuídas entre 37 eventos na Blue Zone, 54 na AgriZone, além de 11 em outros espaços da conferência, e 10 reuniões bilaterais destinadas a fortalecer colaborações técnicas e científicas.
Uma das propostas em destaque durante a conferência foi o programa Caminho Verde Brasil, um projeto fundamental destinado à recuperação de áreas degradadas e ao fomento de um crescimento sustentável no setor agropecuário. O programa integra rigor ambiental, elevação da produtividade e atração de investimentos responsáveis, permitindo a expansão da produção agrícola sem a necessidade de desmatamento de novas áreas. Durante a exposição, foi também apresentada a iniciativa RAIZ, voltada para a promoção de práticas sustentáveis em uma escala global.
A AgriZone, espaço dedicado à agricultura sustentável, instalada na Embrapa Amazônia Oriental, se destacou como um dos pontos mais vibrantes da conferência. Com uma significativa presença de delegações internacionais, cientistas, estudantes e representantes de organizações globais, o espaço se tornou um ponto de referência para o aprendizado sobre tecnologias brasileiras voltadas à agricultura de baixo carbono. A repercussão do modelo foi tão positiva que países como Austrália e Turquia expressaram interesse em replicar essa ideia em futuras edições do evento.
A comitiva do Mapa também participou ativamente de painéis sobre temas essenciais, como sustentabilidade, segurança alimentar e bioeconomia, além de apresentar vitrines tecnológicas que destacaram a relevância da pesquisa pública na busca por soluções climáticas. Uma das demonstrações mais envolventes foi o programa Solo Vivo, que utilizou realidade virtual para ilustrar o processo de regeneração de áreas degradadas até o cultivo da colheita, proporcionando uma representação dinâmica do impacto de práticas de manejo eficaz.
Adicionalmente, o Mapa apresentou o Programa Nacional de Rastreabilidade Voluntária, uma iniciativa inovadora para o monitoramento das cadeias produtivas. O sistema utiliza tecnologia de leitura automatizada para integrar dados públicos e privados, aumentando a segurança e a eficiência do processo produtivo. Essa proposta visa garantir a saúde animal e vegetal, promovendo a credibilidade do setor agropecuário nacional no mercado internacional.
Outro destaque foi o Plano ABC+, que é reconhecido como uma política pública que une a mitigação climática à conservação da natureza e ao uso sustentável do solo. Apresentado em painel das Convenções da ONU, o ABC+ foi elogiado como um modelo custo-efetivo para a recuperação ambiental, redução de emissões e promoção da segurança alimentar.
Além destas iniciativas, o Mapa também se fez presente em debatendo a transição para uma ruralidade sustentável e a construção de sistemas alimentares mais resilientes, consolidando a atuação brasileira nas agendas internacionais sobre inovação e sustentabilidade no setor agropecuário.
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Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária













