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Brasil Capacita Profissionais Estrangeiros em Avaliação de Risco de Organismos Geneticamente Modificados

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Entre os dias 2 e 6 de junho, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) organizou o Curso Internacional de Treinamento em Avaliações de Risco de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), ressaltando a importância do Brasil na regulamentação e biossegurança de biotecnologias. Este evento ocorreu na sede da Embrapa, em Brasília, e contou com a participação de representantes de 25 países, sendo ministrado pela unidade italiana do Centro Internacional de Engenharia Genética e Biotecnologia (ICGEB).

O curso visou capacitar profissionais para a avaliação de riscos relacionados à transferência, manipulação e utilização de OGMs, resultados da biotecnologia, com a finalidade de proteger a biodiversidade. Dentre os participantes, 20 eram brasileiros, incluindo seis pesquisadores da Embrapa. Durante a abertura, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa destacou a relevância do Brasil na formulação de um marco regulatório baseado em evidências científicas. O evento foi descrito como uma plataforma importante para demonstrar como o país tem desenvolvido sua economia através da inovação e da ciência no setor agrícola.

O secretário também fez referência ao histórico brasileiro em biossegurança, que começou com a primeira Lei de Biossegurança, em 1998, e sua atualização em 2005. Ele explicou que a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) é responsável pela análise tanto dos OGMs quanto das técnicas de edição gênica que não utilizam OGMs.

Na abertura, um representante do Ministério das Relações Exteriores ressaltou a importância do curso no contexto dos desafios globais em biotecnologia. Ele enfatizou que a capacitação e a avaliação de risco são fundamentais para explorar plenamente o potencial das inovações científicas. O intercâmbio de experiências entre países com realidades semelhantes pode ser uma chave para o desenvolvimento de soluções eficientes para nações em desenvolvimento.

Durante o treinamento, os participantes foram introduzidos a conceitos fundamentais do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança e aprenderam metodologias de avaliação de risco. O programa também incluiu discussões sobre as fases de planejamento – pathway to harm – e uma visita técnica à Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, onde puderam observar práticas de avaliação de risco em ação.

Essa iniciativa do Mapa evidencia seu papel como um articulador de capacitações técnicas que promovem a segurança e o desenvolvimento responsável das biotecnologias no setor agropecuário. Para mais informações, a imprensa pode entrar em contato através do e-mail disponibilizado.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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