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Alagoas registra crescimento histórico de 5,3% na produção agrícola em 2024.

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Na transição entre 2023 e 2024, Alagoas celebrou um crescimento significativo de 5,3% em sua produção agrícola, alcançando a cifra recorde de R$ 4,1 bilhões. Este é o sexto avanço consecutivo na área, conforme os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira (11).

Comparando os anos de 2022 a 2024, o valor da produção agrícola no estado cresceu 40%. Ao longo de uma década, de 2015 a 2024, esse montante saltou impressionantes 121,6%, de R$ 1,8 bilhão para R$ 4,1 bilhões.

Esse progresso deve-se em parte ao programa “Planta Alagoas”, uma iniciativa do Estado que fomenta o desenvolvimento econômico e regional por meio da distribuição de sementes, oferecendo suporte aos pequenos agricultores. No ano anterior, o programa distribuiu mais de 900 toneladas de sementes de milho, feijão, sorgo e arroz, totalizando um investimento superior a R$ 15 milhões.

“Estamos celebrando um marco histórico para a agricultura alagoana. Esses resultados confirmam que nossas políticas públicas estão no caminho certo, promovendo o fortalecimento da agricultura e a geração de emprego e renda”, destacou Aline Rodrigues, secretária de Estado da Agricultura.

Para 2024, o “Planta Alagoas” projetou a distribuição de 650 toneladas de sementes, beneficiando aproximadamente 45 mil agricultores familiares. O programa será dividido em três etapas: distribuição de sementes de milho e feijão, doação de mudas frutíferas e entrega de sementes de arroz.

Na esfera da cana-de-açúcar, Alagoas se destacou como o maior produtor do Nordeste e o sétimo do Brasil em 2024, colhendo 18,7 milhões de toneladas. O valor associado a essa produção alcançou R$ 2,5 bilhões, um aumento de 12,1% em relação a 2023. Coruripe, o município líder em produção, viu um crescimento de 31,6%, passando de R$ 357,6 milhões para R$ 470,6 milhões.

Em contrapartida, a produção agrícola no Brasil enfrentou um recuo de 3,9%, totalizando R$ 783,2 bilhões. Essa queda, que representa o segundo ano consecutivo de declínio, deve-se à diminuição de 7,5% na produção de grãos, com destaque para soja e milho, que sentiram os efeitos das adversidades climáticas e a queda nos preços.

Apesar dos desafios, a área plantada do país cresceu 1,2% em 2024, somando 97,3 milhões de hectares, evidenciando um crescimento contínuo nas últimas temporadas.

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