Novembro trouxe resultados expressivos para o agronegócio brasileiro, com exportações atingindo US$ 13,4 bilhões, um crescimento de 6,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Este aumento foi impulsionado por um incremento no volume embarcado de 6,5%, mesmo frente a um cenário de preços internacionais mais moderados. O mês se destacou como o segundo melhor novembro da série histórica.
No acumulado de janeiro a novembro, as exportações do setor totalizaram US$ 155,25 bilhões, representando o maior valor já registrado para esse período e um incremento de 1,7% em comparação ao ano anterior. As vendas externas não apenas complementam o mercado interno, mas também ampliam a escala de produção, fortalecem cadeias produtivas, geram empregos e renda, além de estimular investimentos em várias regiões do país.
Entre os principais destinos das exportações brasileiras estão a China, com US$ 52,02 bilhões (+10,0%), a União Europeia, com US$ 22,89 bilhões (+5,4%), e os Estados Unidos, que, apesar de um leve recuo de 4,0%, ainda totalizaram US$ 10,48 bilhões. Outros mercados em crescimento, como a Índia e o México, também contribuíram para a diversificação geográfica das exportações, com aumentos de 11,0% e 8,5%, respectivamente.
Em novembro, a soja em grãos destacou-se, somando US$ 1,83 bilhão, um crescimento notável de 64,6%. A carne bovina também teve desempenho impressionante, alcançando US$ 1,75 bilhão (+51,8%), enquanto o café verde totalizou US$ 1,5 bilhão (+9,1%). A exportação de carne bovina superou 318 mil toneladas, representando o maior volume registrado para um mês de novembro.
No total do ano até novembro, a exportação de carne bovina acumulou 3,15 milhões de toneladas, um aumento de 18,3% em relação ao mesmo período no ano anterior, gerando uma receita de US$ 16,18 bilhões, correspondente a um crescimento de 37,5%. Importações de miudezas bovinas também bateram recordes, com 27,1 mil toneladas, refletindo novos acessos a mercados internacionais como a Indonésia e as Filipinas, que aumentaram suas compras significativamente.
Os setores de celulose e algodão também tiveram destaque em novembro, estabelecendo recordes tanto em valor quanto em volume exportado. A celulose movimentou US$ 939,2 milhões e 1,85 milhão de toneladas, enquanto o algodão alcançou US$ 640,1 milhões e 402,5 mil toneladas.
Por fim, as exportações de feijões e pulses continuam em expansão, suportadas por aberturas de mercado estabelecidas desde 2023. O gergelim, em particular, atingiu um recorde histórico em novembro, com exportações de US$ 70,9 milhões e um volume de 72,3 mil toneladas. Desde 2023, 500 novos mercados foram abertos para produtos do agronegócio, promovendo oportunidades significativas de negócios para pequenos e médios exportadores.
Esses resultados positivos refletem um esforço contínuo em ampliar as oportunidades de negócios, com iniciativas que conectam produtores e cooperativas a mercados internacionais, incentivando a participação no comércio global.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária
