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Fisioterapia do Hospital do Coração Alagoano: um apoio essencial no transplante de órgãos

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No Hospital do Coração Alagoano, situado em Maceió, a fisioterapia é uma componente essencial no cuidado de pacientes que se encontram na lista de transplantes, bem como aqueles que já se submeteram a esses procedimentos. Um exemplo disso é Manoel Petrúcio Silva de Araújo, de 72 anos, que aguarda um transplante de fígado. Ao longo de sua vida, Manoel enfrentou complicações hepáticas, resultado de esquistossomose e hepatite, e encontrou na fisioterapia uma valiosa ferramenta para preservar sua força e bem-estar enquanto aguarda pelo novo órgão.

Manoel participa ativamente do programa de pré-habilitação do hospital, uma iniciativa que visa preparar o paciente física e mentalmente para a cirurgia de transplante. Ele compartilha sua experiência, afirmando que os exercícios oferecidos têm sido fundamentais para que se sinta mais forte e preparado para o momento em que receberá o fígado. “Sinto que estou mais firme e preparado para quando chegar minha vez”, declara ele, expressando a importância desse suporte no seu cotidiano.

A fisioterapeuta Marília Veríssimo, que faz parte da equipe multidisciplinar do Hospital do Coração Alagoano, ressalta que essa preparação é crucial para a recuperação dos pacientes. Segundo ela, o acompanhamento fisioterapêutico não só melhora a funcionalidade e a qualidade de vida dos pacientes na lista de espera, mas também reduz as taxas de reinternação e fortalece o organismo para enfrentar o procedimento cirúrgico. Todos os pacientes que são indicados para o transplante passam por uma avaliação e, posteriormente, ingressam em um programa estruturado de pré-habilitação.

Essa abordagem não se limita apenas à preparação pré-operatória; a reabilitação no pós-transplante também é vital. Após a cirurgia, a equipe de fisioterapia atua para diminuir o tempo de ventilação mecânica, encurtar a permanência na UTI e assegurar que a recuperação funcional ocorra de forma segura, culminando em uma alta hospitalar autônoma. O trabalho pós-operatório inclui uma série de intervenções, como exercícios respiratórios, mobilização precoce, fortalecimento gradual e reeducação funcional, todos projetados para acelerar o retorno do paciente às suas atividades diárias.

Além disso, o Hospital do Coração Alagoano enfatiza que a fisioterapia é uma parte essencial de um cuidado integral, que envolve médicos, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais e psicólogos. O objetivo é garantir ao paciente não apenas a espera pelo órgão, mas um processo de preparo que preze pela dignidade e pela saúde. Manoel, firme em seu acompanhamento, destaca: “Estou me sentindo mais forte e com esperança renovada”, o que ilustra a importância do suporte fisioterapêutico nesse contexto.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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