A previsão para as importações de soja pela China em 2025 é de que o país alcance um recorde histórico. O aumento significativo na demanda se deve principalmente à recuperação do setor de suinocultura, que passava por dificuldades devido a surtos de peste suína africana nos últimos anos. Com a recuperação do rebanho, a necessidade de ração, que utiliza a soja como um dos principais ingredientes, tem impulsionado as compras externas.
Estima-se que a China importará cerca de 95 milhões de toneladas da commodity em 2025, superando as marcas anteriores. Essa tendência já é observada, com o país continuando a ser o maior consumidor de soja do mundo, exercendo um papel crucial no mercado global. O cenário de escassez de oferta em algumas regiões também colaborou para esse aumento nas importações, à medida que as projeções globais de produção continuam a enfrentar desafios climáticos e logísticos.
O cultivo da soja se tornou uma prioridade para muitos países exportadores, especialmente o Brasil e os Estados Unidos, que já se destacam como os principais fornecedores para o mercado chinês. As políticas agrícolas adotadas por esses países, buscando aumentar a produtividade e a sustentabilidade, serão determinantes para atender à crescente demanda do gigantesco mercado asiático.
Além disso, a diversidade de fixação de preços e a busca por contratos de longo prazo têm sido estratégias adotadas pelos exportadores em um mercado volátil. Com a construção de parcerias comerciais mais robustas, espera-se que os países fornecedores consigam não apenas manter a relação comercial, mas também expandir suas vendas nos próximos anos.
Esse cenário de alta demanda por soja é um reflexo não apenas da recuperação na produção de carne suína, mas também do crescente interesse por dietas que incorporam alimentos à base de plantas na região, favorecendo ainda mais a cultura da soja. As mudanças nos hábitos de consumo e as flutuações do mercado global continuam a moldar as expectativas sobre o futuro das importações chinesas e o impacto que isso terá na agricultura mundial.
Com informações da EBC
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