Em um relato emocionante, Aracheli de Oliveira Fonseca Rocha, uma advogada de 48 anos, teve sua vida transformada após enfrentar uma grave infecção que poderia ter sido fatal. Tudo começou com uma pequena mancha na coxa esquerda, que Aracheli inicialmente ignorou, acreditando que se tratava de uma simples virose, especialmente ao somar a condição à sua psoríase, uma doença crônica que já acompanhava há anos. Contudo, em um curto período, a lesão evoluiu de uma simples mancha vermelha para uma infecção agressiva, levando-a a buscar atendimento.
A busca pelo tratamento começou na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jacintinho. De lá, Aracheli foi transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE) em Maceió, um centro de referência em atendimentos de urgência e emergência. No HGE, os médicos diagnosticaram sepse, uma reação extrema do organismo a infecções. Essa descoberta foi crucial, pois o tratamento correto começou imediatamente, salvando sua vida.
Aracheli descreveu seu estado como bastante sério, com risco de morte ou lesões permanentes. No entanto, surpreendeu-se com a qualidade do atendimento que recebeu no hospital. Relatou que, mesmo diante de suas apreensões iniciais, foi tratada com eficiência e acolhimento, e não lhe faltou nada. O tratamento que incluiu antibióticos e procedimentos cirúrgicos, como desbridamento, foi complementado com curativos a vácuo, uma tecnologia avançada pouco disponível em muitos hospitais.
Ela estava ansiosa para participar da Crisma de sua filha e da Primeira Eucaristia de seu filho, eventos que há dois anos aguardava com expectativa. As semanas de tratamento tornaram-se um teste emocional e espiritual. Aracheli compartilhou que, ao se sentir ansiosa, decidiu entregar tudo a Deus, um gesto que a ajudou a manter a esperança.
Finalmente, recebeu a notícia da alta e pôde participar das cerimônias religiosas, momentos que se tornaram ainda mais significativos diante do que enfrentou. A gratidão que sentiu ao ver seus filhos receberem os sacramentos foi profundamente tocante. Com lágrimas nos olhos, Aracheli reconheceu que aquela experiência a fez refletir sobre a fragilidade da vida e a importância de buscar assistência médica ao primeiro sinal de problemas.
Assim, ela enfatiza que sua história é um testemunho do papel vital do Sistema Único de Saúde (SUS) e da eficácia do suporte médico e equipe do HGE. O diretor médico do hospital sublinhou a importância de consultar médicos assim que surgirem sintomas incomuns, ressaltando que a agilidade no diagnóstico e tratamento é fundamental para salvar vidas. Aracheli, agora com uma nova perspectiva sobre a saúde e a vida, encerra seu relato com uma mensagem clara: a atenção aos sinais do corpo é essencial.
Com informações e fotos da Sesau/AL













