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Cotas raciais da UERJ: 22 anos transformando vidas e promovendo inclusão no ensino superior.

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As cotas raciais implementadas na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) completaram recentemente 22 anos de sua criação, um marco que representa um salto significativo na busca por equidade e inclusão na educação superior brasileira. Desde a sua introdução em 2003, o sistema de cotas tem se mostrado uma ferramenta essencial para democratizar o acesso ao ensino universitário, beneficiando diretamente aqueles que historicamente enfrentam barreiras sociais e econômicas.

A política de cotas surgiu em um contexto de desigualdade marcante no país, onde a população negra e parda enfrentava dificuldades para ingressar em instituições de ensino superior. A iniciativa da UERJ se destacou por estabelecer um percentual específico de vagas destinadas a estudantes oriundos de escolas públicas e, em especial, a aqueles que se identificam como negros ou pardos. Essa medida não apenas ampliou o acesso à educação, mas também contribuiu para a formação de um ambiente acadêmico mais diversificado.

Ao longo desses anos, os resultados observados na UERJ têm sido promissores. Muitos estudantes que entraram por meio do sistema de cotas conseguiram concluir seus cursos e alçar voos significativos em suas carreiras profissionais. Histórias de superação e sucesso têm emergido desse grupo, refletindo não apenas o esforço individual, mas também o impacto positivo que uma política inclusiva pode ter na sociedade como um todo.

Além de promover a igualdade de oportunidades, as cotas raciais ajudam a transformar a dinâmica das relações sociais dentro das universidades. Elas desconstroem estigmas e preconceitos, permitindo que a diversidade cultural e social seja refletida nas salas de aula. O convívio entre diferentes realidades e experiências enriquece a formação dos alunos e contribui para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Entretanto, a manutenção e o fortalecimento das cotas enfrentam desafios. A discussão sobre sua efetividade e a necessidade de uma educação antirracista precisa ser constantemente reavaliada e atualizada. A trajetória das cotas na UERJ é um exemplo de como políticas públicas podem ser fundamentais para garantir acesso e oportunidades a todos, transformando vidas e moldando o futuro do Brasil.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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