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Ministério da Agricultura atua contra abate clandestino de aves no Ceará em operação especial.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) iniciou, na terça-feira (2), a Operação Tô Fraco, parte da Ronda Agro CXVIII, com o objetivo de combater o abate clandestino de aves no estado do Ceará. A operação foi realizada em parceria com a Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), a Secretaria da Saúde do Ceará (SESA) e a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS-CE).

Durante a ação, os fiscais descobriram um abatedouro clandestino de galinha-d’angola localizado em Apuiarés, que vinha fornecendo carne para diversos estabelecimentos em Fortaleza e, inclusive, para outros estados. O local estava em desacordo com as normas de bem-estar animal e as exigências de higiene e sanidade necessárias para o abate, o que favorecia a contaminação e a disseminação de agentes patogênicos, representando riscos à saúde pública.

Foi realizada a apreensão de mais de três toneladas de carne produzida naquele abatedouro, todas inutilizadas em função das condições inadequadas em que eram tratadas. Além disso, os fiscais identificaram a utilização de corantes artificiais para alterar a cor da carne, uma prática que engana o consumidor ao simular uma maior concentração de carotenoides e que pode ocultar a qualidade real do produto.

Na capital, três estabelecimentos foram inspecionados e todos apresentavam produtos provenientes do abatedouro clandestino. A fiscalização de produtos de origem animal destinados ao consumo humano é crucial para garantir que as normas de segurança alimentar sejam respeitadas, minimizando os riscos de transmissão de zoonoses e toxinfecções.

O Mapa enfatiza a importância da inspeção realizada pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), pelos Serviços de Inspeção Estaduais (SIE) e Municipais (SIM), bem como pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA) para a proteção da saúde pública. Carnes que são produzidas de maneira clandestina representam um grave perigo à saúde, não apenas pela possibilidade de transmissão de patógenos, mas também pelo risco de toxinfecções que podem ser graves ou até letais. O Ministério continuará a intensificar suas ações de fiscalização para coibir estas práticas irregulares e salvaguardar a população.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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