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Hospital Agreste alerta: redobre a atenção para riscos de acidentes nas festas de fim de ano

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Em meio à atmosfera festiva das celebrações de fim de ano, a saúde pública também precisa ser uma prioridade. Vanderly Rezende, diretor-médico do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, lançou um alerta à população sobre os riscos que esse período festivo acarreta. Historicamente, dezembro apresenta um aumento significativo nos atendimentos emergenciais, e é crucial que todos adotem uma postura cautelosa.

Segundo dados do Serviço de Epidemiologia Hospitalar do HEA, no último mês de dezembro, foram realizados mais de 6.620 atendimentos, dos quais 1.383 correspondem a vítimas de acidentes. Um número alarmante desse total – 817 – foi relacionado a acidentes de motocicleta. Além disso, houve 69 acidentes com bicicletas, 55 atropelamentos, 43 capotamentos e 399 colisões. Esses números revelam que cerca de 20% dos atendimentos emergenciais durante as festividades do ano passado foram voltados para vítimas de violência no trânsito.

Rezende salienta que a combinação de direção e consumo de álcool é particularmente perigosa. “É fundamental lembrar que dirigir sob influência de bebidas alcoólicas não só é ilegal, mas representa um sério risco à vida”, afirma. Com o aumento das festividades e dos encontros sociais, a imprudência nas estradas tende a crescer, resultando em acidentes frequentemente graves.

Além do uso de álcool, o cansaço é um fator que não deve ser subestimado. Longas viagens ou mesmo deslocamentos curtos após celebrações podem levar à sonolência ao volante. Rezende enfatiza: “O sono é um inimigo da direção. A perda da noção de tempo e distância pode fazer com que um acidente seja quase inevitável”. Assim, é fundamental que os motoristas e motociclistas estejam atentos para evitar situações de risco.

O uso de equipamentos de segurança, como capacetes e cintos de segurança, também é essencial para minimizar a gravidade dos acidentes. Infelizmente, o HEA também observa um aumento nas quedas devido à embriaguez, muitas vezes subestimadas. Fraturas e traumatismos são comuns e merecem atenção.

Ademais, o diretor-médico alerta para os riscos de afogamentos em festas que ocorrem em chácaras, açudes, rios e praias. O consumo excessivo de álcool pode comprometer reflexos, tornando a natação perigosa. “Muitas pessoas subestimam suas capacidades e acabam em situações complicadas”, ressalta.

Rezende também observa que a ingestão de álcool frequentemente resulta em brigas e violência interpersonal, com um aumento significativo nos atendimentos por lesões graves relacionados a conflitos.

Por fim, Bárbara Albuquerque, diretora-geral do HEA, reforça a mensagem de responsabilidade e cuidado durante esse período de festividades. A alegria é necessária, mas é essencial que cada um cuide de si e dos outros para que todos possam comemorar com segurança e retornar para casa intactos. O HEA permanece acessível como um importante centro de apoio para todas as vítimas de traumas nesta época crítica do ano.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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