logo_mco_2023_200X75
logo_mco_120X45

Publicidade

Publicidade

Cármen Lúcia: Ditadura é erva daninha que deve ser erradicada da sociedade brasileira

COMPARTILHE

A ministra Cármen Lúcia, destacada figura do Supremo Tribunal Federal (STF), fez uma declaração impactante sobre a importância da memória histórica e a vigilância constante em relação a regimes opressivos. Durante um evento em homenagem aos 60 anos da Comissão da Verdade, ocorrido em Brasília, ela comparou a ditadura a uma erva daninha que, quando não devidamente combatida, se amplia e se torna um entrave ao crescimento saudável da sociedade. Sua fala enfatizou a necessidade de um compromisso coletivo para garantir que os horrores do passado não sejam olvidados e para que ocorrências semelhantes não se repitam no futuro.

Cármen Lúcia ressaltou que a democracia deve ser cultivada e defendida constantemente, uma vez que a história mostrou que regimes autoritários podem surgir de maneira insidiosa. A ministra citou a Comissão da Verdade como um esforço fundamental para documentar e expor as violências praticadas durante os anos de repressão, mas alertou que esse trabalho não deve ser encarado como um mero exercício acadêmico. Segundo ela, é essencial que a sociedade mantenha esse debate vivo, reconhecendo as verdades do passado para que as novas gerações possam compreender a importância da liberdade e dos direitos humanos.

A ministra também fez um apelo à defesa da democracia em tempos difíceis, destacando que a luta contra a desinformação e a polarização é vital para a preservação das instituições democráticas. Ela chamou a atenção para o papel da educação, afirmando que apenas um povo bem informado pode se opor efetivamente a discursos que promovem a intolerância e a divisão social. Cármen Lúcia finalizou suas considerações enfatizando que a memória deve ser uma prioridade, como forma de prevenção contra a repetição de erros históricos e como um guia para um futuro mais justo e igualitário.

Seu discurso se alinha com uma preocupação crescente no Brasil e no mundo sobre a fragilidade das democracias e a necessidade de se manter uma vigilância ativa contra qualquer forma de autoritarismo. É um lembrete poderoso de que a liberdade e os direitos humanos requerem constante defesa e que todos têm um papel a desempenhar na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

0

LIKE NA MATÉRIA

Publicidade