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Família doa órgãos e salva cinco vidas em Alagoas, mas 654 ainda aguardam transplantes

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No último dia 28 de novembro, o Hospital Geral do Estado (HGE), localizado em Maceió, foi palco de um gesto comovente que ressoou profundamente na comunidade. A família de um homem de 38 anos, que foi diagnosticado com morte encefálica, decidiu autorizar a doação de seus órgãos. Com essa decisão, cinco vidas foram potencialmente salvas por meio do transplante de coração, rins e córneas.

Esse ato de solidariedade ilustra como, mesmo em momentos de dor e tristeza, é possível encontrar um átimo de esperança. A coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, Daniela Ramos, expressou seu agradecimento à família do donante, ressaltando a importância da empatia e do altruísmo em um momento tão delicado. “Essa família decidiu continuar a história de vida ao escolher salvar outras vidas. Agradecemos sinceramente pela generosidade e pela conscientização acerca da doação de órgãos. Que possam encontrar conforto em meio à dor que estão enfrentando”, afirmou.

O processo que envolve a identificação da morte encefálica é extremamente rigoroso, realizado por uma equipe multiprofissional que segue os protocolos estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina. Apenas após essa confirmação e com o consentimento familiar, é possível iniciar a captação de órgãos. Maria Júlia Tabosa, médica neurologista da Organização de Procura de Órgãos, explicou que a equipe se mobilizou prontamente para assegurar que os órgãos estivessem em condições adequadas para o transplante, respeitando todas as diretrizes do Sistema Nacional de Transplantes.

Atualmente, mais de 650 pessoas aguardam ansiosamente por um transplante em Alagoas, enquanto milhares em todo o Brasil estão na mesma situação. A Central de Transplantes informou que, das 654 pessoas na lista, 606 precisam de córneas, 32 de rins, 15 de fígado e uma de coração. A real necessidade de doadores é alarmante e cada autorização para doação representa uma nova chance de vida, recuperação da visão e melhoria da qualidade de vida para os muitos que esperam por um transplante.

Fernando Melro, diretor-geral do HGE, também enfatizou a importância do gesto da família do donante, que transformou uma despedida em uma oportunidade de esperança para muitos. Ele reforçou a necessidade de que a cultura da doação de órgãos seja promovida e discutida dentro dos lares, pois essa simples conversa pode ser crucial para salvar vidas. É fundamental que cada indivíduo compartilhe seus desejos com os familiares, possibilitando que outros tenham a chance de uma nova vida.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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