A pesquisa revela um fato alarmante: as mulheres que estão fora do mercado de trabalho apresentam um risco três vezes maior de se tornarem vítimas de violência. Esse dado sublinha a urgentíssima necessidade de políticas públicas que promovam a inclusão feminina no ambiente profissional e ofereçam suporte às que se encontram em situação de vulnerabilidade.
O estudo aponta que a ausência de emprego formal expõe essas mulheres a situações de risco, tanto no âmbito doméstico quanto na esfera social. A falta de independência financeira muitas vezes as torna reféns de relacionamentos abusivos, tornando mais difícil a busca por ajuda e a ruptura desse ciclo de violência. A dependência econômica é um fator crucial que limita as opções dessas mulheres, dificultando a busca por alternativas seguras.
Além disso, a pesquisa sugere que o envolvimento no mercado de trabalho não apenas proporciona uma fonte de renda, mas também fortalece a autoestima, possibilita o desenvolvimento pessoal e profissional e cria redes de apoio. Ter um emprego estável pode ser um elemento transformador, permitindo que mulheres se sintam mais empoderadas e autônomas, reduzindo a vulnerabilidade a abusos e aumentando sua resiliência.
Esses dados indicam a importância de iniciativas que visem a capacitação profissional e a inserção de mulheres em programas de emprego. Tais ações não devem se restringir apenas à oferta de vagas, mas também abranger medidas de apoio psicológico e social, fundamentais para garantir que as mulheres se sintam seguras para retomar suas vidas e saiam de contextos potencialmente violentos.
A sociedade precisa reconhecer que a promoção da equidade de gênero no mercado de trabalho é um passo indispensável para o combate à violência contra as mulheres. Assim, fomentar o acesso ao emprego pode não apenas contribuir para a melhoria da qualidade de vida dessas mulheres, mas também transformar a dinâmica social em um ambiente mais seguro e justo. Por isso, é essencial que esse tema seja tratado com a seriedade que merece, a fim de garantir que cada mulher tenha plenas oportunidades de viver livre de violência e com dignidade.
Com informações da EBC
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