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Gastronomia Quilombola: Projeto de Alagoas Impulsiona Empreendedorismo Feminino e Tradição Culinária no Nordeste

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O projeto ‘Wá Jeun da Liberdade’ está promovendo uma revolução gastronômica e cultural em sete estados do Nordeste do Brasil. Inspirado no livro “Wá Jeun – sabores ancestrais afro-indígenas”, escrito pela yalorixá e gastróloga Mãe Neide Oyá d’Oxum, a iniciativa, fruto de uma parceria entre o Centro de Formação e Inclusão Social Inaê e a Fundação Banco do Brasil, visa unir a preservação da identidade afro-brasileira com o incentivo ao empreendedorismo feminino.

A proposta oferece às comunidades quilombolas uma abordagem de Tecnologia Social, que não só preserva a cultura local, mas também gera renda e promove o turismo gastronômico. A iniciativa inclui o registro e a valorização dos saberes culinários, capacitações para os moradores e a criação de cozinhas comunitárias, onde alimentos podem ser produzidos e beneficiados. Além disso, o projeto estimula o desenvolvimento de produtos gastronômicos e o fortalecimento do turismo comunitário.

Mãe Neide expressa sua satisfação ao ver o impacto de seu trabalho. “O Wá Jeun da Liberdade traz a cultura gastronômica quilombola para sete estados do Nordeste. Ele nasceu na cozinha e ganhou asas. Estou muito feliz com tudo o que ele representa”, declara a autora, que é reconhecida como Patrimônio Vivo de Alagoas.

O presidente da Fundação Banco do Brasil, Kleytton Morais, também destacou a importância desse projeto durante a comemoração do Dia da Consciência Negra na Serra da Barriga, em União dos Palmares. Morais afirmou que a parceria entre a fundação e a Fundação Cultural Palmares busca um diálogo com as comunidades tradicionais, valorizando suas histórias e promovendo um modelo de desenvolvimento territorial.

Além do projeto Wá Jeun da Liberdade, Mãe Neide também está prestes a ver sua obra “Diário de uma Mãe de Santo” se transformar em um longa-metragem. Descrevendo a adaptação como um “sonho bem encaminhado”, ela reflete sobre a importância de compartilhar sua história. “Nós, mães e pais de santo, somos arquivos vivos. Criar visibilidade sobre nossas realidades é fundamental”, afirma.

Essa nova narrativa não apenas celebra a culinária quilombola, mas também reflete a luta de mulheres negras em busca de reconhecimento e respeito na sociedade. Mãe Neide espera que seu relato inspire outras mulheres a abraçarem suas verdadeiras identidades.

O ‘Wá Jeun da Liberdade’ e a adaptação de “Diário de uma Mãe de Santo” são ressaltados como iniciativas que reafirmam a força e a resistência cultural das comunidades afro-brasileiras, contribuindo para sua visibilidade e valorização no cenário nacional.

Com informações e imagens do Governo de Alagoas.

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