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Startups na Alagoas: Iniciativas de mulheres pretas ganham força com apoio à inovação.

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Alagoas tem mostrado um progresso significativo nas áreas de ciência, tecnologia e inovação, com startups locais agora ganhando destaque nacional. No mês da Consciência Negra, é importante ressaltar o surgimento de iniciativas inovadoras lideradas por empreendedores pretos, especialmente mulheres. Esses projetos têm se beneficiado de editais de fomento e programas de aceleração promovidos pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal).

Entre as iniciativas que têm se destacado, estão a Nosso Mangue e a Amitis. Ambas surgiram como resposta a essas políticas públicas e têm avançado com propostas voltadas à sustentabilidade e à ampliação de seus modelos de negócio. A Nosso Mangue, idealizada por Mayris Nascimento, nasceu em Maceió, no Pontal da Barra, e é focada no reflorestamento de manguezais, ecoturismo regenerativo e educação ambiental. A startup já plantou mais de 15 mil mudas de mangue e tem trabalhado na limpeza do ecossistema. Depois de ser premiada no Prêmio BNDES Garagem, a empresa foi selecionada para representar o Brasil na COP16, em 2024.

Mayris atribui o sucesso da Nossa Mangue ao projeto GDH Indústria, agora chamado Vai Startups. “O acesso aos editais de fomento foi fundamental para viabilizar nosso serviço de compensação da pegada de carbono”, revelou a CEO.

Simultaneamente, a Amitis, fundada por Liliane Santos e Lílian Vicente, surgiu do programa Lagoon Startups e se dedica a combater a insegurança alimentar por meio de hortas hidropônicas automatizadas em comunidades e escolas. A startup também conquistou o Prêmio BNDES Garagem 2023 e participou do Shark Tank Brasil, recebendo propostas de investimento para expandir suas operações.

Com atuação em Alagoas, Bahia, Rondônia e Mato Grosso, a Amitis busca promover a inovação e a sustentabilidade, levando alimentos saudáveis a um público ainda maior. Liliane Vicente recorda sua evolução desde os tempos de estudante na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e como os programas da Secti e Fapeal foram cruciais em sua jornada. Ela destaca a importância de editais e mentorias, como o Mentoring Team e o Oxetech, que ajudaram a moldar a trajetória da startup.

“Ser uma mulher negra em um setor predominantemente masculino e branco apresentou desafios. Sentíamos a pressão de mostrar nosso valor constantemente”, compartilhou Liliane, ressaltando a determinação que as levou a conquistar novos horizontes.

Além da Nosso Mangue e Amitis, outras startups lideradas por pessoas pretas também estão se destacando. A Maeduca, uma edtech focada no desenvolvimento infantil, a Apícola Fernão Velho, que visa aumentar a produção de mel em Alagoas, e a Entomófagi Socioambiental, voltada para a criação de insetos para reciclagem de resíduos, são exemplos de como o apoio governamental pode impulsionar negócios inovadores.

A secretária da Secti, Aline Rodrigues, enfatiza que o progresso dessas startups reflete o fortalecimento das políticas públicas de inovação. “O avanço de iniciativas lideradas por pessoas pretas reafirma a importância de continuar investindo em formação e oportunidades. Alagoas está vivendo um momento especial no campo da inovação, e apoiar esses projetos é essencial para que o ecossistema se mantenha forte e competitivo”, afirmou.

O crescimento dessas iniciativas demonstra como as políticas de fomento têm ampliado a presença de novos negócios no setor de inovação em Alagoas, oferecendo apoio técnico e oportunidades que ajudam a fortalecer o empreendedorismo negro em diferentes áreas da tecnologia.

Com informações e imagens do Governo de Alagoas.

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