Durante o feriadão da Consciência Negra, que ocorreu entre os dias 20 e 23 de novembro, o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), localizado em Arapiraca, registrou um expressivo total de 787 atendimentos. Os dados foram divulgados na segunda-feira seguinte, com informações coletadas pelo Núcleo de Processamento de Dados (CPD) da instituição de saúde.
Esse volume significativo de atendimentos destaca a relevância do HEA, que é a maior unidade pública hospitalar do interior de Alagoas e um importante ponto de referência para os habitantes da II Macrorregião de Saúde, que abrange as áreas do Agreste, Sertão e Baixo São Francisco.
No total, 186 pessoas foram atendidas devido a acidentes de trânsito, com 124 dos casos sendo relacionados a motocicletas, o que indica um cenário preocupante em relação à segurança viária na região. Além disso, outros 13 atendimentos resultaram de acidentes envolvendo bicicletas, seis de atropelamentos e 43 de colisões. Os profissionais de saúde também assistiram a 52 pacientes que sofreram com corpos estranhos nos olhos, ouvidos, garganta e nariz.
Dentre as emergências enfrentadas, o hospital acolheu 14 pessoas vítimas de intoxicação exógena e 25 indivíduos que sofreram agressões, sendo 18 por agressão corporal, além de ferimentos provocados por armas brancas e de fogo. O hospital também atendeu pacientes com complicações como mordidas de cachorro (11 casos) e picadas de escorpião (14 casos).
Adicionalmente, houve registros de picadas de insetos e abelhas, bem como ferimentos resultantes de quedas de altura e acidente de trabalho. Dentre as quedas, 152 foram classificadas como quedas da própria altura, enquanto 36 foram de altura considerável. O hospital também tratou 49 casos de luxações e entorses, além de cinco feridos com queimaduras.
Nos quatro dias de atendimento intensificado, o hospital realizou 17 tomografias computadorizadas, três exames de raio-X e 19 procedimentos cirúrgicos. O cenário evidenciado mostra não apenas a capacidade de resposta da unidade hospitalar, mas também os desafios que a saúde pública enfrenta durante períodos de grande movimentação, como feriados prolongados.
Com informações e fotos da Sesau/AL













