Vendedora Recebe Atenção Imediata e Salva a Vida Após AVC em Hospital Metropolitano de Alagoas
No dia 19 de novembro de 2025, Poliana Soares, uma vendedora de 54 anos, vivenciou um episódio inesperado e alarmante enquanto trabalhava em uma loja de brinquedos em Palmeira dos Índios. Próximo do meio-dia, ela sentiu um fenômeno súbito que descreveu como um “choque na cabeça”. Imediatamente, notou que o lado esquerdo de seu corpo estava comprometido, apresentando uma paralisia temporária e formigamento. A agilidade da equipe ao providenciar sua transferência ao Hospital Metropolitano de Alagoas, em Maceió, foi essencial para sua recuperação.
Poliana não possuía condições de saúde pré-existentes e levava uma vida ativa, o que a tornava, aparentemente, uma pessoa saudável e robusta. Essa realidade levanta a inquietante questão sobre a incidência de Acidente Vascular Cerebral (AVC) em indivíduos mais jovens. A médica generalista Sthepanny Neri, que atendeu Poliana, destacou que, embora o AVC seja mais frequente em pessoas idosas ou aquelas com comorbidades como hipertensão e diabetes, seu caso ilustra a necessidade de atenção à saúde e o reconhecimento dos sintomas, que podem surgir mesmo em situações inesperadas.
A neurologista Rebeca Teixeira, responsável pela Unidade de AVC do hospital, explicou que diversas causas podem levar a um AVC, desde lesões traumáticas a distúrbios de coagulação e doenças autoimunes. Essa variedade de potenciais fatores ressalta a importância de ficar atento a sinais como fraqueza em um dos lados do corpo, dificuldade para falar, alterações de visão, tonturas e dores de cabeça intensas. Poliana reconheceu a importância de seguir todas as orientações médicas dadas durante sua recuperação, assertivamente participando de sua reabilitação.
O Hospital Metropolitano de Alagoas se destaca por sua estrutura preparada para atender emergências de AVC, contando com uma Unidade dedicada que opera 24 horas com equipes especializadas. Após o tratamento inicial, os pacientes seguem sendo acompanhados no Ambulatório Pós-AVC, que integra o Programa AVC Dá Sinais, uma iniciativa focada na detecção precoce e no acesso eficiente ao tratamento necessário.
A recuperação de Poliana é um testemunho da eficácia do sistema de saúde e da importância do atendimento rápido. Sua experiência reforça a mensagem crucial de que qualquer pessoa, independentemente de sua saúde aparente, deve permanecer atenta aos sinais do corpo, pois o reconhecimento precoce dos sintomas pode fazer a diferença entre a vida e a morte, além de reduzir possíveis sequelas. Poliana, agora mais forte e grata, exemplifica a determinação e a força que muitos encontram mesmo diante de adversidades.
Com informações e fotos da Sesau/AL













