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Brasil e Japão firmam parceria para recuperar pastagens degradadas e promover agricultura sustentável no Cerrado

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Nesta terça-feira, durante a COP30, foi apresentada uma importante iniciativa destinada a promover a recuperação e a intensificação sustentável da agricultura no bioma do Cerrado. O projeto, desenvolvido em parceria entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), foca no diagnóstico de pastagens degradadas, utilizando tecnologias avançadas e metodologias inovadoras.

O evento, realizado na Casa da Agricultura Sustentável, destacou a combinação de dados de satélites japoneses com indicadores de saúde do solo e análise econômica. Essa abordagem visa fornecer ferramentas que melhorem o uso da terra, reduzam a degradação ambiental e apoiem políticas públicas como o Programa Caminho Verde Brasil. A proposta é que o projeto ajude a transformar áreas degradadas em sistemas agrícolas de alto desempenho, sem necessidade de expandir as fronteiras agrícolas, promovendo um crescimento sustentável.

O compromisso entre a Embrapa e a JICA não é recente; a colaboração entre os dois países remonta à década de 1950 e tem sido fundamental para inovações no setor agrícola. O Memorando de Cooperação assinado durante o evento reflete a intenção de trabalhar juntos em busca de uma agricultura resiliente, em sintonia com as metas globais de sustentabilidade.

A presidente da Embrapa enfatizou o papel vital da ciência na recuperação de pastagens e no avanço da sustentabilidade agrícola no Cerrado. O projeto, que se estenderá de cinco a dez anos e está previsto para iniciar em abril de 2026, irá incluir diversas frentes, como o desenvolvimento de um sistema digital para apoio à decisão de gestores e agricultores, além de ações voltadas para a transferência de tecnologia.

A vice-presidente da JICA destacou a relevância dessa nova cooperação, enfatizando que os desafios que a agricultura enfrenta são complexos, mas que o conhecimento compartilhado e a confiança mútua podem levar a um futuro mais sustentável. Além disso, o projeto visa estabelecer um modelo agrícola inovador e circular, capaz de responder às mudanças climáticas.

Com a implementação desse projeto, espera-se não apenas a recuperação de áreas degradadas, mas também uma ampliação da produtividade agrícola sem a necessidade de abertura de novas áreas, apoiando assim a adaptação climática da agropecuária brasileira. Essa iniciativa representa um passo significativo em direção a práticas de agricultura de baixo carbono e preparadas para os desafios do futuro ambiental.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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