Recentemente, o Brasil concluiu importantes negociações fitossanitárias com a Malásia e a República da Coreia, possibilitando a abertura de novos mercados para produtos agrícolas brasileiros. Com as novas autorizações, o país amplia suas exportações de grãos e frutos, destacando-se no cenário internacional.
Na Malásia, as autoridades aprovam a exportação de DDG (grãos secos de destilaria), um coproduto obtido da produção de etanol a partir de grãos, especialmente milho. Este insumo possui elevado teor de proteína, energia e fósforo, sendo amplamente utilizado na alimentação de bovinos, suínos e aves. A Malásia, um país com uma população superior a 35 milhões de habitantes, já realiza importações significativas de produtos agropecuários brasileiros, contabilizando aproximadamente US$ 1,2 bilhão em compras no último ano. Essa nova abertura de mercado se soma às recentes liberações para a exportação de pescados, maçãs, melões, ovos em pó e gergelim, contribuindo para uma pauta diversificada que atende tanto o mercado de alimentos processados quanto o setor de turismo e serviços de alimentação local.
Por outro lado, a República da Coreia também apresenta novas oportunidades para o Brasil com a autorização de exportações de amêndoas de macaúba e noz-pecã. A macaúba, uma palmeira nativa do Brasil, produz frutos com polpa e amêndoas ricas em óleo, aplicáveis na culinária, na indústria cosmética e em setores energéticos. A noz-pecã, embora represente um pequeno percentual no mercado global, vem passando por um crescimento acelerado no Brasil, que atualmente é o quarto maior produtor mundial, atrás apenas de Estados Unidos, México e África do Sul. Em 2024, a Coreia do Sul já importou mais de US$ 2,8 bilhões em produtos brasileiros do agronegócio, principalmente grãos, carnes e oleaginosas. A autorização recente para a exportação de amêndoas e nozes complementa outras aberturas de mercado, como gergelim e couro bovino, intensificando a parceria entre os países e expandindo a presença de produtos brasileiros de maior valor agregado.
Essa diversificação de produtos e mercados, que vai desde insumos para ração animal até frutos de cadeias emergentes da bioeconomia, fortalece a posição do Brasil como um fornecedor confiável e cria novas oportunidades para produtores e agroindústrias em várias regiões do país. Desde o início de 2023, o agronegócio brasileiro já contabiliza 491 novas oportunidades de negócio, resultado de um esforço conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária e o Ministério das Relações Exteriores.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária













