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COP30 Debate Foca na Integração Entre Produção Agrícola e Preservação Ambiental no Setor Rural

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Durante a COP30, o evento AgriZone promoveu um debate significativo sobre a necessidade de conciliar a produção agrícola com a preservação ambiental. O encontro contou com a presença de especialistas de diversas áreas, que discutiram a importância da regularização das propriedades rurais, conceito regido pelo Código Florestal Brasileiro.

Carlos Venâncio, coordenador de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Desenvolvimento Rural, destacou que o Código é fundamental, apesar de sua complexidade. Ele enfatizou que cada produtor rural deve regularizar sua propriedade, apresentando um pedido em um sistema que é posteriormente avaliado pelas autoridades competentes. Essa avaliação inclui ajustes quando necessário, e resulta no registro da reserva legal, das áreas de preservação permanente e das áreas destinadas à produção efetiva.

O painel teve a participação de profissionais respeitados, como Eduardo Brito Bastos, presidente da Câmara Temática de Agrocarbono Sustentável; José Felipe Ribeiro, pesquisador da Embrapa Cerrado; Alexander Borges Rose, diretor do Diálogo Agropolítico Brasil-Alemanha (APD); e Rodrigo Justos de Brito, assessor técnico sênior da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A diversidade de vozes trouxe à tona um rico intercâmbio de ideias sobre regularização ambiental, formulação de políticas públicas e a cooperação internacional, visando a melhora do ordenamento territorial.

Durante a discussão, foram abordadas diferentes perspectivas sobre modelos de financiamento para facilitar a adaptação ambiental das propriedades agrícolas. Entre as abordagens discutidas, destacaram-se as opções ligadas a créditos de carbono, bem como os resultados positivos provenientes de estudos conduzidos por instituições de pesquisa.

Venâncio reforçou que há um compromisso no Brasil com o ordenamento territorial, ressaltando a importância de saber onde estão as propriedades e quem são seus proprietários. Ele concluiu afirmando que, à medida que a legislação florestal avança, também haverá progressos significativos no controle das atividades que ocorrem dentro dessas propriedades.

Essa discussão representa um passo relevante para o avanço de práticas sustentáveis que promovem a agricultura responsável e respeitosa com o meio ambiente.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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