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COP30: Urgência na Restauração da Caatinga Destacada em Painel do BNDES

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Durante a COP30, realizada em Belém, a presidente do Conselho de Administração do Banco do Nordeste, Sávia Gavazza, destacou a importância da restauração produtiva da Caatinga como uma estratégia essencial no combate às mudanças climáticas no Semiárido. Em seu discurso, realizado no painel promovido pelo BNDES, intitulado “Programa Recaatingar e Floresta Viva 2: Ações para a Recuperação da Caatinga”, Sávia ressaltou a crucialidade de se intensificar esforços na região para melhorar tanto as condições ambientais quanto sociais.

Sávia enfatizou que o reflorestamento deve ir além da simples plantação de árvores, sendo também um meio de se colher água e criar um microclima favorável à recuperação ambiental. A presidente sublinhou a necessidade de que essa restauração seja acompanhada de produtividade, de forma a tornar o processo sustentável a longo prazo.

Recentemente, o Banco do Nordeste destinou R$ 41 milhões para iniciativas de preservação e recomposição da Caatinga. Além disso, em parceria com o BNDES, lançou o Plano de Transformação Ecológica, que prevê um aporte adicional de R$ 100 milhões para projetos voltados à restauração e manejo sustentável, bem como ao fortalecimento de cadeias produtivas adaptadas ao Semiárido.

O desafio da região foi evidenciado pelo diretor do Departamento de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Alexandre Pires. Ele destacou que 214 municípios dentro do bioma estão em situação de alta vulnerabilidade climática, necessitando de políticas coordenadas e robustos investimentos. O MMA estima que mais de 10 milhões de hectares precisam ser restaurados para mitigar os efeitos da desertificação e melhorar a segurança hídrica.

Durante o evento, os critérios para priorização de áreas no Programa Recaatingar, como índices de seca e níveis de pobreza, foram apresentados, visando identificar territórios mais vulneráveis.

Além de participar do painel, Sávia Gavazza teve uma agenda paralela focada em promover parcerias para o desenvolvimento da indústria eólica nacional. Em reunião com o Global Wind Energy Council (GWEC), ela discutiu a atração de investimentos e mecanismos para estimular a exportação de energia limpa, além de integrar essas ações com a agenda de economia verde. Sávia também esteve à frente do painel “Leilão HD”, organizado pelo Ministério da Fazenda.

Com informações do Banco do Nordeste – BNB
Fotos: BNB

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