A adoção de práticas sustentáveis na agricultura depende essencialmente de orientação qualificada e da atuação contínua de técnicos que acompanhem os produtores. Este ponto foi destacado em um painel informativo sobre “Produção Sustentável: A Experiência de ATER no Programa Rural Sustentável (PRS) – Cerrado e Amazônia”, que ocorreu no evento AgriZone.
Durante o encontro, mediado por um auditor fiscal federal agropecuário, estiveram presentes coordenadores dos projetos PRS nas regiões do Cerrado e da Amazônia, além de representantes de empresas encarregadas da assistência técnica em ambas as áreas, como a Emater de Minas Gerais. Os participantes compartilharam diversas estratégias de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) implementadas no programa, destacando as especificidades de cada bioma e como estas influenciam o modelo de trabalho.
Foi enfatizado que a realidade dos produtores na Amazônia difere significativamente da encontrada no Cerrado. Essa diversidade territorial exige uma análise cuidadosa antes de qualquer intervenção, sendo essa compreensão do contexto local um passo fundamental para que a assistência técnica efetiva resulte em melhorias duradouras. A presença de profissionais qualificados, capazes de entender e respeitar essas particularidades, é essencial.
A questão do desenvolvimento sustentável está atrelada a políticas que visam promover a agricultura de baixa emissão de carbono. Nesse sentido, um dos principais objetivos do Plano ABC+ é incentivar a adoção de tecnologias sustentáveis que tragam benefícios econômicos, favoreçam a adaptação às mudanças climáticas e contribuam para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Para isso, o trabalho técnico é considerado crucial.
Um dos mediadores do painel destacou que o papel da assistência técnica é crucial para persuadir os produtores a adotarem práticas que sejam vantajosas tanto para suas propriedades quanto para o meio ambiente. A abordagem mais eficaz envolve a presença de técnicos, que podem demonstrar os benefícios e colaborar na construção de soluções desenvolvidas em conjunto.
Ao final, o encontro reforçou que a ATER qualificada é a via mais eficaz para promover a transição produtiva em larga escala no Brasil, especialmente em regiões com desafios tão diversos como o Cerrado e a Amazônia. A experiência do PRS evidencia que investir em ATER não só fortalece o desenvolvimento rural sustentável, mas também capacita os produtores a integrarem tecnologias de maneira segura e autônoma.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária













