A agricultura regenerativa e a recuperação produtiva de áreas degradadas têm se destacado em importantes discussões sobre o futuro da agricultura sustentável. Recentemente, um painel oficial na Blue Zone, em Belém (PA), abordou esses temas, reunindo um diversificado grupo de representantes do setor público, privado, instituições financeiras e organizações internacionais empenhadas na transição agroambiental global.
Este evento foi promovido em parceria com o grupo Climate Champions, e destacou a urgência de um modelo agrícola que priorize a regeneração das paisagens rurais. Nesse contexto, um acelerador focado na promoção da agricultura regenerativa e recuperação de áreas degradadas no Cerrado brasileiro foi anunciado, ampliando as iniciativas voltadas para a restauração ambiental. O lançamento dessa plataforma aconteceu em abril, em Luís Eduardo Magalhães (BA), um importante polo de práticas agrícolas sustentáveis na região.
Durante o encontro, um dos diretores do Departamento de Produção Sustentável destacou a relevância de integrar sustentabilidade, inclusão produtiva e segurança alimentar. Ele enfatizou a importância da saúde do solo como uma questão crucial, que exige uma combinação de liderança científica, inovação tecnológica e políticas públicas robustas.
Enfatizou também que a regeneração de áreas produtivas e a manutenção da saúde do solo são fundamentais para uma agricultura que pode oferecer resultados positivos em três frentes: ambiental, social e econômica. Essas discussões se conectam com iniciativas nacionais voltadas para a restauração produtiva, que visam apoiar os produtores rurais na transição para modelos de agricultura de baixa emissão.
Foi apontado que o fortalecimento de mecanismos de investimento privado, orientados por resultados socioambientais, é crucial para ampliar o impacto de soluções que favorecem a combinação entre produtividade e conservação dos ecossistemas. O painel também abordou a importância da convergência entre financiamento climático, inovação e assistência técnica, fatores considerados essenciais para escalar a prática da agricultura regenerativa em diversos biomas do país.
Essas iniciativas visam não apenas a recuperação de áreas degradadas, mas também a criação de um futuro sustentável, onde a agricultura desempenha um papel vital na mitigação das mudanças climáticas e na promoção da segurança alimentar.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária













