Recuperar até 40 milhões de hectares de áreas degradadas em uma década é um objetivo audacioso que será discutido no painel “Programa Caminho Verde Brasil: avanços, desafios e oportunidades”. Este evento ocorrerá na próxima segunda-feira, dia 17 de novembro, às 10h, durante a COP30, na AgriZone, um espaço conhecido como “Casa da Agricultura Sustentável”. O acesso é aberto ao público mediante inscrição e contará com uma variedade de atividades técnicas, culturais e gastronômicas.
O painel é uma iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária, em colaboração com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), a Embrapa e o Banco do Brasil. Essa ação destaca a relevância do Brasil na agenda global, enfatizando práticas regenerativas como uma solução viável para promover a segurança alimentar e a estabilidade climática.
Carlos Augustin, assessor especial do Ministério e coordenador do Caminho Verde Brasil, irá liderar a discussão. Ele aponta que o programa visa criar condições para um aumento significativo na produção de alimentos e biocombustíveis, sem a necessidade de desmatamento de novas áreas. Esse enfoque não apenas preserva as matas nativas, mas também contribui para a segurança alimentar, apoia a transição energética e protege o meio ambiente.
A relevância dessa iniciativa foi reafirmada recentemente no “Fórum Planeta Campo Especial COP30”, realizado no dia 11 de novembro, onde o programa foi apresentado como uma política pública que integra mitigação climática e aumento da produtividade.
O Caminho Verde Brasil se estabelece como uma estratégia fundamental para impulsionar a recuperação ambiental e a produtividade no setor agropecuário. A proposta inclui a restauração de áreas degradadas e a promoção de práticas sustentáveis, alinhando-se com as grandes metas globais voltadas para a preservação ambiental.
Atualmente, o Brasil possui aproximadamente 280 milhões de hectares destinados à agropecuária, dos quais cerca de 82 milhões estão em algum nível de degradação. A meta do Caminho Verde Brasil é restaurar até 40 milhões de hectares dessas terras nos próximos dez anos, possibilitando sua utilização em sistemas produtivos agropecuários e florestais que respeitem a sustentabilidade.
Para participar do painel no dia 17, os interessados devem realizar sua inscrição previamente.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária













