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Ministério da Agricultura Lança Estudo sobre Descarbonização da Pecuária Bovina na COP30 em Belém

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Na última quarta-feira, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) teve um papel importante durante a AgriZone, evento promovido na COP30 em Belém, no Pará. O destaque da programação foi o painel intitulado “O Futuro da Carne Sustentável: Trajetória de Descarbonização 2025–2050”. Neste espaço, foi apresentado um importante estudo intitulado “Trajetórias da Descarbonização para a Pecuária Bovina 2025–2050”, elaborado pela Fundação Getulio Vargas (FGV Agro). O documento, solicitado pelo setor produtivo, detalha cenários e estratégias que visam a redução das emissões líquidas da pecuária bovina no Brasil, buscando alinhar a produção de carne às metas globais de sustentabilidade e clima.

Bruno Leite, coordenador-geral de Produção Animal do Mapa, participou do evento e ressaltou os avanços do setor, assim como a importância das políticas públicas para o fortalecimento de uma pecuária que seja ao mesmo tempo produtiva e ambientalmente responsável. Durante a sua apresentação, Leite destacou a evolução contínua da pecuária de corte no Brasil, que se traduz em aumento da produção e diminuição da área destinada a pastagens, o que, segundo ele, indica uma eficiência crescente. “Estamos produzindo mais carne em uma área menor”, afirmou.

Ele também ressaltou a relevância de políticas estruturantes, como o Plano ABC+, que desde seu lançamento em 2010, busca fomentar tecnologias sustentáveis, além de oferecer mecanismos de crédito e assistência técnica que favoreçam uma produção com baixa emissão de carbono. “Essas iniciativas têm apresentado resultados palpáveis. O Plano ABC criou as diretrizes e ferramentas necessárias, mas o comprometimento dos produtores é essencial para o sucesso dessas ações. Estamos avançando rumo a uma pecuária mais sustentável e competitiva”, completou.

O painel reuniu especialistas do governo, academia e setor produtivo, evidenciando a importância da colaboração entre ciência, políticas públicas e inovação. O estudo da FGV indicou que, adotando uma abordagem de intensificação sustentável e tecnologias de mitigação, o setor poderia reduzir em até 92% a intensidade das emissões até 2050, enquanto mantém a produtividade e melhora a eficiência do uso da terra.

Essa discussão é fundamental para entender as direções futuras da pecuária no Brasil e como o setor pode contribuir para os objetivos de desenvolvimento sustentável em um contexto global.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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