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Bancada ruralista propõe inclusão de ações do MST no PL antifacção para combater movimentos sociais.

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O líder da bancada ruralista na Câmara dos Deputados manifestou, recentemente, sua intenção de incluir ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no projeto de lei voltado ao combate à essa prática. Essa proposta visa endurecer as punições para atividades que configurem a ocupação irregular de terras e outras ações consideradas como vandalismo agrícola. O deputado ressaltou que o MST, ao promover a ocupação de propriedades, deve ser tratado como uma organização que compromete a segurança jurídica e a integridade das propriedades rurais no Brasil.

A abordagem do parlamentar ocorre em um contexto em que o debate sobre a reforma agrária e a função social da terra volta a ganhar destaque nas discussões políticas. Segundo ele, é fundamental que o governo reconheça o impacto das atividades do MST sobre a produção agrícola e a segurança alimentar do país. O líder ruralista alega que a ocupação de terras agrícolas prejudica não apenas os proprietários, mas também gera instabilidade na economia rural, afetando comunidades inteiras que dependem da agricultura.

Além disso, o parlamentar faz questão de enfatizar que a proposta não é uma tentativa de criminalizar a reforma agrária, mas sim de estabelecer limites e garantir que a propriedade privada seja resguardada. Neste sentido, a inclusão das ações do MST no projeto de lei representa uma tentativa de criar um marco legal mais rigoroso para coibir invasões e garantir maior proteção aos proprietários rurais.

Por outro lado, representantes de movimentos sociais e especialistas em agronomia temem que essa medida possa agravar ainda mais os conflitos no campo, uma vez que muitas famílias dependem das ocupações como forma de garantir moradia e acesso à terra. Eles ressaltam que a discussão em torno do MST e da reforma agrária precisa ser ampla, considerando as diversas necessidades e realidades enfrentadas no campo.

Assim, a proposta do líder da bancada ruralista gerará, sem dúvida, um intenso debate no Congresso Nacional, refletindo o difícil equilíbrio entre a proteção da propriedade privada e a promoção da justiça social no meio rural. O próximo passo será acompanhar como essa discussão se desenrolará e quais suas implicações para a realidade agrária brasileira.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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